A Lezíria do Tejo destaca-se, este mês de julho de 2025, como uma das regiões mais acessíveis do país no setor da habitação. O município da Chamusca surge como o mais barato da região para comprar casa, com um preço mediano de 736 euros por metro quadrado, segundo dados do portal idealista. Já Santarém lidera na construção, sendo o concelho onde é mais barato erguer uma habitação entre todos os municípios da Lezíria.

A análise ao mercado imobiliário nacional revela que, entre os 25 municípios mais baratos para adquirir casa, a Chamusca ocupa a última posição da tabela — o que, paradoxalmente, a coloca como a mais cara entre os mais baratos. Ainda assim, o valor por metro quadrado neste concelho ribatejano continua muito abaixo da média nacional, representando uma oportunidade atrativa para quem pretende comprar habitação a preços mais baixos.

Por outro lado, Santarém figura em 7.º lugar entre os municípios mais baratos para construir casa, com um custo médio de apenas 8,8 euros por metro quadrado. O valor coloca a capital de distrito à frente de concelhos como Leiria, Guimarães ou Espinho no que toca à economia da construção, evidenciando o seu potencial enquanto polo de investimento habitacional.

Enquanto os grandes centros urbanos, como Lisboa, Cascais ou Oeiras, continuam a registar valores que ultrapassam largamente os 4.000 euros por metro quadrado na compra de casa e apresentam custos de construção elevados, a Lezíria oferece alternativas mais sustentáveis e acessíveis. Esta combinação de preços reduzidos — quer na compra, quer na construção — torna municípios como a Chamusca e Santarém opções estratégicas para famílias e investidores que procuram soluções habitacionais viáveis numa região com qualidade de vida e boas ligações ao restante território nacional.

No sentido oposto, Benavente é atualmente o município do distrito de Santarém com o preço de habitação mais elevado por metro quadrado. De acordo com a plataforma Idealista, o valor ronda os 1.952 euros/m², colocando este concelho da Lezíria no topo da lista regional. A proximidade à Área Metropolitana de Lisboa é um dos principais fatores que explicam esta valorização. Salvaterra de Magos aparece em segundo lugar da lista 1792 euros/m², seguida de Cartaxo (1455), Almeirim (1404), Rio Maior (1248) e Golegã (1245).