
Este ano, a autarquia procedeu, uma vez mais, à instalação de cerca de cem armadilhas para capturar a vespa velutina nigrithorax, vulgarmente conhecida por vespa asiática. As armadilhas, com atrativo alimentar e estrategicamente colocadas em todo o território concelhio (uma por cada quilómetro quadrado), são monitorizadas regularmente, quer para a substituição do isco, quer para contagem do número de exemplares capturados por armadilha. Logo na primeira monitorização foram capturadas 919 vespas, das quais 897 vespas fundadoras, sendo que a estes números acrescem as capturas efetuadas pelos apicultores.

Durante a primavera, são efetuadas novas monitorizações, com vista à captura de novas vespas fundadoras e à diminuição de novos ninhos. Porque o contributo de todos é fundamental para combater esta praga, o Município apela à população para que não danifique as armadilhas, por forma a que estas possam cumprir o seu propósito. Sempre que seja localizado um ninho de vespa velutina, deverá ser comunicado através do site stopvespa.icnf.pt ou junto da Câmara Municipal de Esposende.
O combate às espécies invasoras, nomeadamente à vespa velutina, enquadra-se no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, assumido pelo Município, nomeadamente no que se refere ao ODS 15 – Proteger a Vida Terrestre e ao ODS 17 – Parcerias para a Implementação dos Objetivos de Sustentabilidade.
Refira-se que entre 3 e 11 de maio decorreu a Semana sobre Espécies Invasoras de Portugal & Espanha 2025, com o objetivo de alertar para a problemática das espécies invasoras. Em Portugal, são mais de 340 as espécies consideradas invasoras, entre plantas e animais, onde se insere também a vespa asiática.