Decorreu ontem, dia 12 de junho, a iniciativa “Laboratório de Ideias – O Cinema Documental a partir de Fontes Históricas”. Este encontro, promovido pelo Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) em parceria com o Arquivo Municipal de Braga, assumiu-se como um espaço de pensamento sobre o cinema documental como prática crítica e criativa.

Nesta sessão foi apresentado o projeto “Documentários para Contar e Mudar o Mundo”. Desenvolvido pelos alunos do 1.º ano da Licenciatura de Design Audiovisual da Escola Superior de Design do IPCA, o projeto consistiu na produção de oito documentários que incidem sobre o Arquivo Municipal, seus serviços e fundos documentais (coleções). Manuel Albino, Diretor do Curso de Licenciatura em Design Audiovisual, esteve presente na sessão.

 

Após a exibição dos oito documentários, seguiu-se a realização de uma mesa redonda com a presença de Jorge Janeiro, Subdiretor-geral da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB); Martin Dale, Realizador e Docente dos cursos de Licenciatura e Mestrado em Ciências da Comunicação da UMinho, e Margarida Pereira, Professora Associada da ELACH/CEHUM. A moderação esteve a cargo de Daniel Maciel, da Associação Ao Norte e investigador nas áreas da antropologia visual e do património cultural.

Esta é uma atividade realizada na Semana Internacional dos Arquivos 2025 e no âmbito do MEMORAR – Programa de Mediação Cultural e Educativo do Arquivo Municipal. Integra-se ainda nas atividades de inovação pedagógica desenvolvidas no contexto da FAPSA – Future and Advanced Pedagogical Skills Academy, da rede RUN-EU (Regional University Network – European University).

Ana ferreira, Chefe de Gabinete do Presidente, referiu que a missão do Arquivo Municipal estende-se à valorização e divulgação da memória coletiva. “Este tipo de iniciativas permite aproximar a comunidade do nosso património documental. Projetos como este só são possíveis graças ao envolvimento ativo de parceiros como o IPCA e a comunidade educativa, com quem partilhamos o compromisso de tornar a cultura mais acessível e participativa”, referiu.