
Estão marcadas para amanhã, 8 de julho, pelas 14h00, as alegações finais do julgamento que envolve os dois ex dirigentes do Chega de Oliveira do Hospital. No processo, que arrancou no Tribunal de Oliveira do Hospital no passado dia 1 de julho, João Rogério Silva é acusado pelo Ministério Público dos crimes de “dano com violência” e “ameaça agravada” contra António José Cardoso. O caso remonta a 19 de março de 2023, em que António José Cardoso afirma ter sido ameaçado com recurso a uma “mangueira com corrente e uma faca militar”.
A primeira sessão de julgamento ficou marcada pelas declarações prestadas pelo ofendido António José Cardoso, tendo o acusado optado pelo silêncio. Ficou evidente a contradição entre a hora em que o ofendido apresentou queixa na GNR de Oliveira do Hospital e a hora que consta no auto de notícia anexo ao processo. Foram ouvidos dois militares da GNR, a esposa do arguido, entre outras testemunhas.
No segundo dia, 2 de julho, a sessão ficou marcada pela divulgação das mensagens “provocatórias e difamatórias” que Cardoso terá enviado a João Rogério, antes da suposta agressão, e que foram partilhadas em tribunal por uma testemunha. Também arrolado pela defesa, o ex presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, foi ouvido em Tribunal, referindo também que João Rogério vinha a ser “bombardeado com mensagens” enviadas por Cardoso.
As dúvidas em torno do local onde aconteceu a suposta agressão levou o juiz a decidir fazer uma visita ao local, por “trás do Parque do Mandanelho”.
Concluídas as audições e as diligências probatórias, decorrem amanhã à tarde as alegações finais do processo.