
Portugal continua a enfrentar uma grave vaga de incêndios florestais, especialmente nos distritos do interior central — Guarda, Viseu e Castelo Branco. Abaixo, um foco detalhado das ocorrências mais críticas nessas regiões e dos recursos mobilizados no terreno.
Distrito da Guarda
O incêndio iniciado em Trancoso expandiu-se para vários concelhos vizinhos, como Aguiar da Beira, Mêda, Fornos de Algodres, Celorico da Beira e Vila Nova de Foz Côa.
Na madrugada de terça-feira, a Proteção Civil contabilizou:
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366 operacionais com 96 veículos mobilizados para o fogo em Sabugal.
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A operação geral focada nos grandes incêndios incluindo o de Trancoso contou com até 2 500 operacionais em conjunto com os de outros distritos.
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No conjunto dos quatro grandes incêndios (Arganil, Sabugal, Mirandela e Montalegre), havia 2 319 operacionais e 744 veículos envolvidos pela madrugada.
Distrito de Viseu
Entre os principais incêndios, destaca-se o que teve origem em Sátão (Vila Boa) e se estendeu para Sernancelhe, Moimenta da Beira, Penedono e São João da Pesqueira:
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Cerca de 959 operacionais e 316 veículos estavam empenhados nesse incêndio.
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Globalmente, mais de 1 000 operacionais estavam a combater fogos em Viseu e Guarda durante a última noite, com áreas afetadas como Aguiar da Beira.
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Em 15 de agosto, os seis maiores incêndios (incluindo o de Sátão e Arganil) mobilizavam 2 791 operacionais e 913 meios terrestres.
Distrito de Castelo Branco
Embora não tenha incêndios tão numericamente expressivos como os anteriores, permanece em sério risco:
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O incêndio originado em Arganil avançou até ao concelho do Fundão e à freguesia de São Vicente da Beira (Castelo Branco).
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Na manhã de segunda-feira, o incêndio que afeta a Covilhã mobilizava 1 104 operacionais e 369 veículos.
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No total, contabilizam-se múltiplos focos ativos em Castelo Branco, embora em números mais moderados, mas em contexto de alerta elevado