
QUEM É O PEDRO MARQUES. “O Pedro Marques, é um bom rapaz. Em toda a minha vida tentei ser equilibrado, não ser fundamentalista em nada, compreender as pessoas, estar sempre na defesa dos meus princípios, dos meus valores. Aprendi um bocadinho isso também porque estudei num colégio de freiras quando era muito pequeno. Sou alguém que não gosta de estar quieto, não gosta de ver passar as coisas e não agir, não procurar soluções, e, portanto, dedica-se um bocadinho a estas matérias, com a paixão que tem por Oliveira de Azeméis, que é a minha terra e será onde eu vou morrer de certeza absoluta. Eu vivi oito anos na Câmara Municipal de uma forma muito intensa, com muitos pelouros, dediquei-me muito afincadamente, sete dias por semana, em pelouros muito exigentes, numa Câmara que tinha algumas dificuldades naquela altura. Deixei algumas marcas e fui acompanhando a política fora dela, portanto, tive sete anos um bocadinho de bancada a assistir. Até que chegou uma altura em que comecei a dizer a mim mesmo que era agora, e era com todos.”
OAZ. “Nós que vivemos em Oliveira de Azeméis sentimos que nem tudo está mal, eu respeitarei sempre a opinião dos outros, mas sentiu-se nos últimos anos um abandono daquela emoção e do sonho do oliveirense, daquela garra da juventude, daquela vontade de unir. Eu sinto que as pessoas estão cada vez mais desligadas disto, cada vez mais olhando para a sua rua, para a sua freguesia, o espírito de união, que só isso é que faz construir um concelho, foi-se perdendo. Nós queremos subir no ranking dos concelhos evoluídos com projeção regional e nacional e têm que ser todos os oliveirenses a cantar essa emoção. Existem outras coisas que estão a faltar muito em Oliveira de Azeméis e é preciso unir os oliveirenses, porque só assim nós crescemos. Tem que haver humanidade, tem que se estender a mão, tem que se procurar solucionar o pequeno problema que seja.”
MOTIVAÇÃO. “O que motiva esta candidatura é muito simples: é o sentir que precisamos de muito mais. Precisamos de olhar para o futuro, ter uma estratégia, uma missão de envolver o concelho de uma forma global, olhar para os problemas que de facto existem e que estão no dia a dia das pessoas. Nós temos a sorte de termos um concelho amplamente criativo, nós temos juventude de valor, temos muito movimento associativo, mas precisamos de facto de definir uma estratégia, que é uma coisa que não existe. A minha motivação é claramente unir o Oliveira de Azeméis, dar esperança e pegar nos valores que os nossos avós e os nossos pais nos deram e que se está a perder.
Esse é o projeto que nós vamos trazer, é essa visão de futuro, é essa visão de capacidade de construir com todos. Eu não tomava muitas decisões que foram tomadas nos últimos anos, que não contribuíram para uma estratégia de evolução, ou seja, há que resolver alguns problemas, é verdade, mas isso não chega. Há que construir e reconstruir, há que ter ponderação nas decisões, mas temos que ter visão de futuro."
PONTENCIAL DE OAZ. “Nós temos tanto potencial nas freguesias. há freguesias que têm uma história incrível que pode ser partilhada, nós temos é que usar aquilo que de bom cada freguesia tem, fazer com que os fregueses ajudem também nessa nova dinâmica que se pretende estabelecer. Nós só crescemos, enquanto concelho, se apostarmos muito forte no que diz respeito à habitação e à indústria, e temos aqui o resultado dos últimos anos. Nós pretendemos instalar os nossos jovens que saem da faculdade, que pretendem casar, que pretendem sair de casa dos pais e terem condições para o fazer. Nós pretendemos que aquele que quer abrir uma empresa tenha condições. O que está a acontecer neste momento é que as pessoas não estão a procurar Oliveira de Azeméis. Não temos política empresarial, não temos apoio, nomeadamente a indústria do calçado. Eu antevejo que existem muitas empresas, neste momento, com muita dificuldade e que daqui a um ou dois anos, nós teremos um problema muito grave de emprego, coisa que nunca tivemos. Isto é algo que tem que ser feito inequivocamente.”
A POLÍTICA. “Nós temos que encontrar soluções para credibilizar também a política. Não faria muito do que foi feito recentemente. Eu só vou prometer aquilo que eu sei que Oliveira de Azeméis é capaz de fazer. Decidir em política é uma arte, e, portanto, não vou deixar de ouvir aqueles que de facto têm ideias. Temos que olhar com clareza para as crianças, e principalmente para aqueles que mais precisam, essencialmente os menos jovens e temos de criar uma rede de soluções, temos que pôr a mão na massa e encontrar soluções, porque elas hoje nem são assim tão patentes, mas eu adivinho com clareza de que vêm aí anos difíceis e, portanto, é agora e é com todos.
