
O desemprego no Alentejo atingiu 13.972 inscritos nos centros de emprego da região no final de julho de 2025, segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). O número representa uma ligeira subida face a junho e também face a julho de 2024, confirmando a tendência de estabilidade da região acima dos 13 mil desempregados.
Variação mensal e homóloga
Na comparação com junho de 2025, quando estavam registados 13.878 desempregados, o aumento foi residual, com mais 94 pessoas inscritas (+0,7%). Já face a julho de 2024, quando a região contabilizava 13.879 desempregados, verificou-se uma subida de 93 inscritos (+0,7%).
Perfil dos desempregados
Dos 13.972 inscritos em julho de 2025, 6.573 eram homens e 7.399 mulheres. A maioria estava inscrita há menos de um ano (7.705), enquanto 6.267 tinham inscrição igual ou superior a 12 meses. Relativamente à situação perante o mercado de trabalho, 11.787 procuravam um novo emprego e 2.185 estavam em busca do primeiro emprego.
Comparando com julho de 2024, o número de inscritos há menos de um ano diminuiu (de 8.362 para 7.705), mas aumentou o grupo com inscrição mais prolongada (de 5.517 para 6.267). Por género, o desemprego masculino baixou (de 6.759 para 6.573), enquanto o feminino subiu (de 7.120 para 7.399).
Por concelho
Em julho de 2025, os concelhos com maior número de desempregados no Alentejo eram:
- Évora – 1.403 inscritos
- Beja – 1.190 inscritos
- Odemira – 988 inscritos
- Moura – 973 inscritos
- Elvas – 910 inscritos
Nos concelhos com menor expressão, os valores mais baixos registaram-se em Arronches (46), Mora (50), Castelo de Vide (51) e Marvão (61).
Variações em cadeia (junho → julho 2025)
Na análise concelhia, destacam-se as subidas em Vendas Novas (+63), Mértola (+44), Aljustrel (+42), Évora (+34) e Santiago do Cacém (+29). As maiores descidas ocorreram em Ponte de Sôr (−52), Portalegre (−27), Ourique (−25), Elvas (−16), Barrancos e Portel (ambos −14).
Variações homólogas (julho 2024 → julho 2025)
Face ao mesmo mês de 2024, as maiores reduções verificaram-se em Odemira (−282), Évora (−135), Estremoz (−35), Reguengos de Monsaraz (−35) e Beja (−42).
Em sentido contrário, os aumentos mais significativos ocorreram em Moura (+125), Santiago do Cacém (+112), Portalegre (+78), Aljustrel (+54) e Almodôvar (+51). Também Sines (+43) e Alcácer do Sal (+37) registaram subidas relevantes.
Os dados do IEFP revelam que, apesar de oscilações entre concelhos, o número global de desempregados no Alentejo se mantém relativamente estável há um ano, situando-se sempre acima dos 13 mil inscritos.
