O Auditório recebe, na sexta-feira, 19 de setembro de 2025, pelas 18h30, o espetáculo “Barro, terra molhada onde a bota escorrega”, uma criação da Companhia Instável com direção artística de Mafalda Deville. A proposta, com duração aproximada de uma hora e classificação etária para maiores de 6 anos, convida o público a mergulhar num universo sensorial e poético, moldado pela matéria e pela condição humana.

O espetáculo assenta na metáfora do barro — símbolo de transformação, fragilidade e resistência — para explorar o corpo como matéria moldável e mutável. Entre a solidão das pedras cravadas na terra e a festa da descoberta, esta criação questiona a existência e as relações humanas, evocando memórias, sonhos e a imprevisibilidade do tempo.

A peça conta com a participação de sete intérpretes e cocriadores — Beatriz Valentim, Inês Galrão, Duarte Valadares, Liliana Oliveira, Michael de Haan, Sabrina Gargano — e com a envolvência de elementos da comunidade local. A música é composta por Rui Rodrigues, com cenografia e vídeo de Israel Pimenta, figurinos de Mariana Morgado e desenho de luz de Ricardo Alves.

“Barro, terra molhada onde a bota escorrega” é um espetáculo onde tudo acontece entre o preto e o vermelho, como numa roleta — com o corpo a entrar em jogo, oscilando entre a sedução e a catástrofe. Uma experiência visual e emocional, onde o barro ganha voz e movimento.

Os bilhetes estão disponíveis por 3€ e 5€.

A Companhia Instável é apoiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes.