A Câmara Municipal de Sintra ativou este sábado um conjunto de medidas excecionais de segurança e prevenção contra incêndios, em resposta à situação de alerta nacional decretada pelo Governo. A decisão, que vigora entre domingo, 3 de agosto, e quinta-feira, 7 de agosto, impõe restrições severas no perímetro florestal da Serra de Sintra, incluindo o encerramento de vários monumentos históricos.

Entre os espaços encerrados encontram-se o Parque e Palácio Nacional da Pena, o Convento dos Capuchos, o Parque e Palácio de Monserrate, o Castelo dos Mouros e a Quinta da Regaleira. Os únicos monumentos que permanecerão abertos ao público são o Palácio Nacional de Sintra e o Palácio Nacional de Queluz.

A proibição de circulação e permanência em espaços florestais, conforme previsto nos planos de defesa da floresta contra incêndios, visa travar a possibilidade de ignições num dos pontos mais visitados do país. A Serra de Sintra, com uma alta densidade florestal e turística, é considerada uma área de proteção sensível, com estatuto de interesse público nacional e internacional.

Durante este período, a circulação será permitida apenas a veículos de socorro, entidades da Proteção Civil, residentes, profissionais com atividade na zona e cuidadores de pessoas vulneráveis. Todas as operações de limpeza foram suspensas e os trabalhos de vigilância reforçados, com o envolvimento da GNR, Bombeiros, Parques de Sintra e Exército.

Segundo a autarquia, a decisão enquadra-se das previsões meteorológicas adversas para os próximos dias, que apontam para temperaturas muito elevadas e baixos níveis de humidade, fatores que agravam o risco extremo de incêndio rural.

A Câmara apela à colaboração dos cidadãos, pedindo que evitem deslocações não essenciais e adotem comportamentos responsáveis. A proteção do património natural e histórico, bem como da vida humana, depende do cumprimento rigoroso das medidas em vigor.