
Já estão em curso os trabalhos de reabilitação e substituição da cobertura do edifício sede da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), situado na cidade de Évora. A empreitada foi adjudicada à empresa Isoroof – Impermeabilizações Unipessoal, Lda., pelo valor de 292.724,72euros.
A intervenção tornou-se necessária face à degradação da cobertura existente. «Neste momento é preciso fazer e foi necessário fazer com alguma urgência, a renovação da cobertura do edifício, que estava com alguma degradação, até porque o bem-estar dos trabalhadores da CIMAC é fundamental e tivemos que avançar com essa obra», afirmou o presidente da CIMAC, David Galego.
A obra incide na substituição integral da cobertura, incluindo estruturas metálicas, subtelha, telha cerâmica, isolamento térmico, claraboias, beirados, drenagem de águas pluviais e pinturas exteriores. Está ainda prevista a execução de um novo teto falso no piso superior, demolições parciais e posterior reposição de acabamentos, garantindo melhores condições térmicas e funcionais para quem trabalha diariamente no edifício.
A intervenção, com prazo de conclusão previsto até outubro, será integralmente financiada com recursos próprios da CIMAC. «Este investimento é com recursos próprios da CIMAC. Os recursos próprios da CIMAC são, na verdade, recursos dos municípios que lhe estão associados. Dos 14 municípios do Alentejo Central. A este investimento não tem fundos associados», declarou David Galego.
A escolha do calendário de início teve também em conta a dinâmica da cidade. «Esperamos pelo fim da Feira de São João, que era importante até por uma questão de logística e da dinâmica ali no local, e agora já está a avançar.»
O presidente sublinha ainda os custos associados à intervenção, tendo em conta a especificidade da estrutura e a localização: «Hoje em dia sabemos que não são investimentos baratos e a maquinaria, os edifícios mais antigos, o acesso a uma zona dentro da cidade, o acesso a uma zona mais alta, que é uma cobertura, tudo isso requer investimento. Abriu-se o concurso, a empresa vencedora já está a fazer o seu trabalho e, naturalmente, era urgente que se fizesse esse maquínico avançar com isso.»
Apesar da intervenção em curso, a atual sede da CIMAC apresenta limitações que podem comprometer o crescimento da estrutura. «A sede da CIMAC já não tem também condições para ter muito mais postos de trabalho e houve, até há pouco tempo, uma tentativa da nossa parte de adquirir um edifício próximo que não foi possível conseguir. Entre os preços que nós estávamos disponíveis para pagar e também aquilo que era pedido pelo proprietário… e entendemos também que continuar a fazer esse caminho não é uma solução», referiu.
Nesse sentido, a CIMAC está já a estudar uma solução para uma futura sede, admitindo conversações com a Infraestruturas de Portugal. «Já entrámos em conversações com Infraestruturas de Portugal, que têm terrenos disponíveis na cidade de Évora, que estavam até direccionados para outro tipo de investimento. Estamos agora a tentar falar com o senhor ministro das Infraestruturas, porque é ele que tutela também essa área, para perceber se conseguimos o terreno, que já até está identificado, para que possa servir de base a uma futura sede da CIMAC.»
Sobre a localização, David Galego adianta: «Fica dentro do perímetro urbano da cidade de Évora, com uma localização que nos parece bastante interessante e atractiva, onde também há outros serviços do Estado na proximidade.»
A ambição é que esta futura infraestrutura possa beneficiar de fundos comunitários, ao contrário da atual empreitada. «Temos a ambição de que uma futura sede possa, de facto, beneficiar desses apoios. E é esse caminho que estamos a fazer.»
O presidente da CIMAC destaca ainda a articulação entre os municípios como elemento essencial do atual mandato. «Temos conseguido falar a uma única voz, o que é bastante salutar, porque, na verdade, todos pensamos o território da mesma forma: que é criar mecanismos para desenvolver o território, fazer projetos conjuntos, cada vez mais abandonar aquele velho estigma de cada um olhar apenas para o seu quintal, como eu costumo dizer, e olharmos para o território como um todo.»
E acrescenta: «Temos que criar uma rede que nos aproxime, que faça percorrer as pessoas que nos visitam por todo o território, fazer projetos conjuntos. E a visão é essa, o caminho é esse.»
Quanto à obra da cobertura atualmente em curso, o presidente garante que estará concluída antes do período de maior pluviosidade: «Ela irá terminar no final de setembro. Outubro estará pronta antes do inverno chegar. Temos que ter a cobertura renovada.»