Foi com emoção que participei nas comemorações dos 50 anos do 25 de abril, ladeada dos meus filhos, tão pequeninos, mas tão entusiastas desta tamanha conquista.
Talvez nos próximos 50 anos tenhamos de aprender a dar mais propósito à ação concreta. Aprender que sem compaixão pelo outro ou crença na nossa humanidade, não podemos cumprir a promessa de um mundo melhor.
Os agitadores de hoje estão empenhados em tentativas para subverter as democracias do hemisfério norte acicatando os conflitos raciais em inúmeras frentes.
Mais do que nunca, importa relembrar que, apesar de os princípios de Abril não terem sido inteiramente levados à prática, porque não se tratava apenas de liberdade mas também de honestidade, o regresso ao passado seria infinitamente pior.
Não se pode viver a política e os destinos de um país como se vive o futebol e, pior, esquecendo a história. Em especial, a história extraordinária dum país com a responsabilidade de Portugal.
As ações judiciais dão voz às comunidades, aos grupos ambientalistas e aos jovens que suportam o peso da inação climática. A recente decisão do tribunal suíço, em que se considerou que o governo estava a violar os direitos humanos por não ter tomado medidas suficientes em matéria de clima, exemplifi
Os nossos eleitos não entendem que as jantaradas não são adequadas para a tomada de decisões na administração pública, não são próprias para processos de tomada de decisão pública.
O reporting ESG (Environmental, Social and Governance) transformou-se num pilar essencial para as organizações que procuram não apenas cumprir com a conformidade legal e regulamentar, mas também demonstrar o seu compromisso com o impacto climático e com práticas mais responsáveis.
Ao invés de rotularmos as famílias, proponho verificar se são saudáveis e funcionais. Devemos analisar padrões de comportamento construtivos e assim alicerçar famílias mais saudáveis e felizes, independentemente do modelo familiar.
No Dia Mundial da Propriedade Intelectual, é importante reconhecer e celebrar os inovadores, os criadores e os detentores de direitos intelectuais que contribuem diariamente para a construção de um futuro mais próspero e sustentável para todos.
As grandes universidades são em grande parte financiadas por judeus muito ricos e frequentadas por muitos estudantes pró-palestinianos. O resultado da contenda está a pôr em causa a sua famosa imparcialidade académica.
No 25 de Abril não esteve envolvida nenhuma figura do calibre de Afonso Costa. Mas quantas esperanças de muita gente que há 50 anos saiu à rua vitoriando a revolução não acabaram em dolorosas deceções?
A conjugação da internet, da digitalização e da perda do papel central de intermediário de saberes e conhecimentos, criaram uma erosão do estatuto social dos professores que os empregadores, Estado e privados, aceleraram. O mesmo, refira-se, tem vindo a acontecer no caso dos bancários.
Enquanto Eanes continua a recusar o bastão de marechal, Spínola e Rosa Coutinho são agraciados às escondidas pelo Presidente da República. E assim se comemoram os 50 anos do 25 de Abril. Da liberdade, da unidade, da esperança. De um país sempre adiado.