
A herança de Jorge Nuno Pinto da Costa ainda vai dar muito que falar, até porque o filho Alexandre Pinto da Costa decidiu dar entrada com duas ações em tribunal contra a viúva do ex-dirigente do FC Porto, Cláudia Campos, uma por delapidação do património e outra onde reclama 3,69 milhões de euros. Há ainda um terceiro processo onde a irmã, Joana Pinto da Costa, surge como parte interessada.
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“Pensavam que tinha um poço de petróleo”
Contudo, Fernando Póvoas garante que andam à procura de algo que não existe. “Há aquela ideia de que o Pinto da Costa era um homem cheio de dinheiro, mas eu sabia que isso nunca foi verdade. Vivia razoavelmente melhor do que a média dos portugueses, mas ele teve muitas mulheres e as mulheres são caras, como sabe. Sempre tratou as mulheres muito bem, mesmo algumas que eu não gostava, tratava-as sempre como princesas, mas fica caro para caraças. E acho que os filhos pensavam que ele tinha uma fortuna que nunca teve”, esclarece, em exclusivo à TV 7 Dias, afirmando ainda que o amigo “viveu a vida, viveu como quis viver, apaixonou-se as vezes que se quis apaixonar e todas elas tratava muito bem, mesmo depois de se zangar continuava a tratá-las bem. Ele era um homem diferente”.
Para Fernando Póvoas, andam à procura “de algo que não existe. Ele não era um homem de vivendas, de casas, ele gastava nas mulheres. Só que os filhos pensavam que tinha um poço de petróleo. Enganaram-se”, referindo ainda que, ao serviço do clube nunca ganhou mais do que lhe era devido e até penalizou quem não agia de forma correta: “Andava lá um que andava a mamar e pô-lo na rua em três tempos quando soube. Foi o maior desgosto da vida dele pois ele confiava nele inteiramente. São histórias do futebol”.
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Textos: Carla Ventura (carla.ventura@impala.pt); Fotos: Arquivo Impala