José Luís Cardoso, de 63 anos, voltou a dar uma oportunidade ao amor, agora no programa Casados à Primeira Vista – Segundas Núpcias, sete anos depois depois de ter participado na primeira edição de Casados.
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“Inicialmente interessei-me pela Ângela. Mas depois as coisas correram mal”
Das quatro pretendentes iniciais, nenhuma conquistou verdadeiramente o coração de José Luís. Houve um interesse inicial por Ângela Tavares, tal como a TV 7 Dias lhe mostrou, mas não passou disso. “Inicialmente interessei-me pela Ângela. Mas depois as coisas correram mal, porque houve uma mudança de atitude e acabou por não dar em nada.” O destino, porém, tinha outros planos. Foi fora daquele grupo inicial que surgiu Dilma Morais – uma designer de joias e terapeuta, de 55 anos, com quem acabou por casar-se. “A Dilma destacou-se das outras concorrentes porque foi aquela com quem eu consegui ter uma empatia maior. Apesar de sermos muito diferentes e termos bastante diferenças… mas isso também, lá no próprio programa, também somos incentivados pelos especialistas a trabalhar as diferenças”, explica. Dilma não fazia parte das quatro pretendentes apresentadas inicialmente, o que vai surpreender alguns espetadores, mas José Luís defende que foi com ela que sentiu maior ligação. “Foi a pessoa com quem eu mais me identifiquei”, assegura.
Apesar de os casamentos no programa não terem validade legal, José Luís e Dilma oficializaram simbolicamente a união no estúdio, no passado dia 30 de junho, e abandonaram a experiência da SIC. Depois disso, passaram algum tempo juntos na casa dela, na linha de Cascais, como nos conta o próprio: “Eu estive em casa da Dilma um dia e meio, quando saímos. Continuo com a Dilma, mas a vida no tempo real é diferente do que vivemos no programa. Estamos na luta como se costuma dizer e a conhecermo-nos. Eu depois tive que sair porque tenho um filho em Setúbal e tive que ir lá. Agora estou por Lisboa. Está tudo como estava, estou sempre aberto para o amor. As coisas cá fora são diferentes, não são tão fáceis. Mas a Dilma foi aquilo que a minha cabeça também ditou e o meu pensamento. A relação continua cá fora e continuamos juntos”, afirma.
A experiência no programa deu-lhe, acima de tudo, aprendizagem – mesmo que a relação não resulte no futuro. “Aprende-se sempre. Seja para um caso ou seja para outro. Mas em último caso, ficar pelo menos uma amizade já não é mau”, partilha.
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Texto: Neuza Silva (neuza.silva@impala.pt); Fotos: Divulgação e reprodução SIC, Impala e Reprodução Instagram