A morte de Crys, irmão de Igor Rodriguez do Big Brother 2025, da TVI, foi um duro golpe para o concorrente, e nada o fazia prever. Apesar do problema motor que o obrigava a andar de cadeira de rodas desde sempre, Crys estava bem dentro do quadro de fragilidade que apresentava desde que nasceu. Alexandra estava a cumprir um desejo do filho quando o trouxe de férias para Lisboa. “Fui ao Rock in Rio com ele, sentiu-se mal e foi levado para o hospital. Tentava que ele vivesse ao máximo, ele queria ir fazer um cruzeiro e fomos, era louco pelo MotoGP, e fomos a Espanha. Tudo o que ele queria ir, e eu podia, tentava ir sempre, para ele ver e viver. No fundo, tinha medo que acontecesse o que aconteceu”, conta Alexandra, ainda frágil pela perda do filho.

“Ele sentiu-se mal, foi para o hospital e já não saiu. Fui de férias, fiz-lhe a vontade… O Igor estava no Porto… e, por exemplo, o Cristiano queria aqueles sumos de frutos vermelhos, batidos, e o irmão no Porto mandou ir buscar para entregar no hotel onde eu estava. Nunca nos passou pela cabeça que ele… como aqui na Madeira já tinha sido internado… Ele estava consciente. Estava à minha espera naquele dia, porque não queria que ninguém lhe desse banho ou cuidasse dele, disseram que ele estava melhor, mas infelizmente morreu”, recorda a mãe, explicando que ele sempre foi mais frágil do que as outras pessoas. “Ele não podia ter uma pneumonia, por exemplo, eu tinha todos os cuidados com ele”, explica.

“Ele foi cremado”

Igor Rodriguez ficou de rastos e correu para junto dos pais. Nesta altura, o pai já estava também em Lisboa, uma vez que Alexandra se apercebeu que o estado do filho era grave e acabou por chamar o ex-marido, também a pedido do filho. “Foi terrível, deu um grito enorme. Não queria acreditar. Parecia que nós estávamos anestesiados. Acho que foi isso que lhe deu força para ir para o Big Brother. Era o que o irmão queria, está a fazer pelos dois. Na altura, o Igor deixou-lhe uma dedicatória a dizer que ia viajar por ele, viver por ele. Ele adorava o Big Brother e agora vejo que o Igor conseguiu entrar… ainda por cima com a camisa dele, é uma mistura de emoções, é como se ele estivesse a dizer ‘mãe eu estou aqui, ele entrou, eu estou a fazer por ele’.”

O velório e o funeral acabaram por ser feitos em Lisboa, pois os amigos de Crys eram maioritariamente de Lisboa. “Ele foi cremado. Eu nem sabia o que havia de fazer. A maior parte dos amigos eram pela Internet e são de Lisboa, e eu pensei que ele ia querer que os amigos estivessem presentes. Fiquei com as cinzas, estão ali no quarto dele, ficou tudo igual, não consigo ainda mexer em nada. O grupo dele já vai apoiar o irmão”, partilha.

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 Texto: Ana Lúcia Sousa (ana.lucia.sousa@worlimpalanet.com) Fotos: Divulgação TVI e Reprodução Instagram