Está longe de ser a primeira vez que António Raminhos se manifesta para apoiar as pessoas que necessitam de ajuda, sobretudo a nível psicológico e mental. O humorista utiliza, para isso, por diversas vezes as suas redes sociais e, nesta sexta-feira, 20 de setembro, voltou a fazê-lo.

"Para quem está no mundo, mas sente-se sozinho": esta foi a frase escolhida por António Raminhos para ilustrar uma fotografia, a preto e branco, em que o próprio surge no meio de uma multidão. Logo depois, na descrição, pode ler-se a sua mensagem.

É direcionada a "quem está assoberbado pelos seus medos, para quem acorda com um aperto no peito, um ardor que não se explica e que muitas vezes nem tem um lugar na razão. Para quem quer fazer algo mais de si, mas os pés tremem quando se colocam um à frente do outro". Mas não só!

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O humorista dirige-se ainda a "quem sabe que precisa de ajuda, mas que isso o deixa à porta do desconhecido". Imediatamente, fez questão de deixar claro que quem se sente das formas mencionadas acima não está, efetivamente sozinho.

"Não és o único. Não acontece apenas contigo. Fecha os olhos e vê como no mundo há milhões de pessoas que procuram respostas, que têm medo, que erram, que voltam a errar, que choram, gritam, que não sabem por onde ir", continuou, dando, seguidamente, o seu exemplo.

"Eu não sei por onde ir! E revolto-me, coloco tudo em causa, choro, grito, peço ajuda… e respiro fundo e volto a caminhar. Não há retrocessos, há histórias que ainda não estão resolvidas. Não deve haver pena, mas compaixão, aceitação e fé no processo, naquilo que se quiser e as vezes que forem precisas. Fecha os olhos e vê como no mundo há milhões de pessoas que procuram respostas... eu estou lá no meio e tu. Não estamos sozinhos", rematou, por fim.

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Não tardaram, naturalmente, a chegar várias reações à partilha de António Raminhos. "Somos muitos numa multidão que atropela , mas ainda existem pessoas que veem e nos sentem! Obrigado", "Grande coragem nestas palavras e admiro a tua partilha diária sobre estes temas sensíveis e que muitos têm receio de falar", "Revi-me em quase todas as palavras. Comovi-me ao ler. Quero acreditar que é só uma fase", pode, por exemplo, ler-se.

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