
Desde setembro passado, o TNSC levou a sua programação a 17 localidades incluindo Lisboa, onde se apresentou em 12 palcos.
O Teatro Nacional de S. Carlos tem apresentado a programação fora do seu edifício histórico, no Chiado, em Lisboa, alvo de obras de restauro e recuperação, que vão durar até ao segundo semestre de 2026.
A programação lírica, que contou com 5.026 espetadores, foi apresentada em sete palcos: Teatro Nacional de S. João (1.093 espectadores) e Coliseu do Porto (1.100), Teatro das Figuras (591), em Faro, Teatro Municipal de Vila Real (497), Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha (590) e Centro Cultural de Belém (1.545), em Lisboa.
Quanto à programação sinfónica, "entre setembro e abril, num total de 34 concertos em Penafiel, Caldas da Rainha, Alter do Chão, Évora e grande Lisboa, [totalizou] cerca de 8.000 espectadores", disse à agência Lusa fonte do TNSC.
O projeto de conservação, restauro, reabilitação e modernização do teatro conta com um orçamento global de 32,7 milhões de euros.
O TNSC sob o mote 'São Carlos em andamento' tem apresentado a sua programação noutros palcos do país.
O coordenador da Comissão Artística, responsável pela programação, o maestro João Paulo Santos, em novembro passado, disse que o desafio de apresentar as programações lírica e sinfónica 'fora de portas' é um "semear" de novos públicos.
O TNSC é o único teatro lírico português e tem uma vocação nacional, salientou o maestro e pianista.
João Paulo Santos, na ocasião, disse querer que "o sair" de Lisboa "faça sentido", porque o que se "está a produzir diz respeito a todos".
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