Os surgimentos de diamantes sintéticos na realidade continuam a abalar a indústria diamantífera, disse esta Quarta-feira, 06, em Luanda, o chefe de departamento e diversificação de negócios da Catoca, António Zola.

“Nós estamos diante do maior desafio já visto pela indústria diamantífera, entretanto, até agora, aquilo que são os investimentos feitos pelo Catoca e pela indústria ainda não foi abalada de tão forma que se atingisse, inclusive o breakeven (ponto de equilíbrio)”, assegurou António Zola.

De acordo com o responsável do departamento e diversificação de negócios da Catoca, que falava em conferência de imprensa sobre a Expo Catoca – 30 anos, ainda têm margens de estabilidade financeira na empresa, razão pela qual as  operações continuam, pelo que trabalham forte no marketing global dos diamantes justamente para que possam contrapor esta situação.

Zola disse que não é uma situação que está a afectar apenas Angola ou a Catoca, mas sim uma situação global.

Entretanto, lembrou que houve na cidade capital de Angola, a assinatura dos acordos de Luanda que trouxe em carteiras a conjugação de esforços dos grandes players dos diamantes mundiais para que pudessem contribuir em conjunto no marketing global dos diamantes.

“Acreditamos nós que isto vai surtir efeito e este trabalho que temos estado a fazer de responsabilidade social e exploração sustentável todos estes elementos estão a contribuir positivamente na atracção dos clientes dos diamantes naturais. Portanto, vamos continuar a ter o mercado. Só precisamos de trabalhar mais no marketing e também na responsabilidade social”, concluiu António Zola.