Apesar da queda na variação homóloga, a produção brasileira de petróleo bruto cresceu 3,9% em setembro face a agosto, segundo dados divulgados pela mesma fonte.
Por sua vez, a produção de gás registou novo recorde para o mês, com um total de 169,9 milhões de metros cúbicos por dia, aumento de 7,6% na comparação homóloga e de 6,4% face a agosto.
Os campos marítimos do pré-sal, localizados em águas profundas do Oceano Atlântico na costa brasileira, foram responsáveis por 81,2% do petróleo e gás produzidos no país.
A produção de hidrocarbonetos nesses poços cresceu 2,4% face a setembro de 2023 e 6,3% em relação a agosto, e também foi recorde para o período, com 3,68 milhões de barris de óleo e gás equivalente produzidos por dia.
Segundo a ANP, a estatal Petrobras, individualmente ou em consórcios, manteve a liderança como responsável por 90,54% do petróleo e gás natural extraídos no Brasil em setembro.
Hoje, a petrolífera estatal brasileira lançou um ambicioso projeto de revitalização para prolongar a vida e aumentar a produção da bacia marinha de Campos, que se tornou a sua maior província petrolífera, e que, dias depois de comemorar 50 anos de sua descoberta, em 1974, já está em fase madura de exploração.
O projeto prevê a instalação de cinco modernas plataformas marítimas, equipadas com novas tecnologias desenvolvidas pela empresa para aumentar a recuperação em campos maduros e reduzir (e até mesmo enterrar) gases poluentes.
O projeto da Petrobras também deverá fazer a modernização de diversas plataformas antigas, que terão a sua vida útil aumentada em até duas décadas e serão equipadas com tecnologias que melhorem a eficiência e reduzam as emissões.
CYR // MLL
Lusa/Fim