O resultado reverteu o saldo positivo de 451 milhões de dólares (228,4 milhões de euros) acumulado no mesmo mês do ano passado.

De acordo com a autoridade monetária brasileira, na comparação interanual, o excedente comercial do país diminuiu mais de 5,1 mil milhões de dólares (4,8 mil milhões de euros), passando de um excedente de 8,6 mil milhões de dólares (8,1 mil milhões de euros) em outubro de 2023 para um excedente de 3,4 mil milhões de dólares (3,2 mil milhões de euros) no mesmo mês deste ano.

O défice em transações correntes do Brasil (que inclui a balança comercial, a balança de serviços e as transferências unilaterais) nos 12 meses encerrados em outubro somou 49,2 mil milhões (46,7 mil milhões de euros ou 2,23% do Produto Interno Bruto do país), dado que indica um aumento de 87% face ao montante de 26,3 mil milhões de dólares (25 mil milhões de euros ou 1,24% do PIB) registado em outubro do ano passado.

As exportações de bens do país sul-americano totalizaram 29,6 mil milhões de dólares (28,1 mil milhões de euros), redução de 0,6%. Já as importações de bens totalizaram 26,2 mil milhões de dólares (24,8 mil milhões de euros), aumento de 23,5%.

O Brasil recebeu investimentos estrangeiros diretos no valor de 5,7 mil milhões de dólares (5,4 mil milhões de euros) em outubro passado, valor 86,5% superior ao mesmo mês de 2023 quando os investimentos somaram 3,1 mil milhões de dólares (2,9 mil milhões de euros).

O investimento estrangeiro acumulado no país sul-americano nos primeiros dez meses de 2024 totalizou 66 mil milhões de dólares (62,8 mil milhões de euros ou 3% do PIB), acima dos 63,8 mil milhões de dólares (60,7 mil milhões de euros ou 3,01% do PIB) acumulados no mesmo período de 2023.

 

CYR // JMC

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