Orgulho

“O que também lhes passei e lancei como repto foi respeitarem quem veio aqui à Reboleira e fez esse investimento de vir e fazer tantos quilómetros, sermos sérios e levarmos o jogo para onde queríamos. Os jogadores fizeram isso e levamos o jogo para onde queríamos. No FC Porto tem de haver hábitos permanentes de conquista, de vício de ganhar, em qualquer competição. Os jogadores sabem que cada momento é um desafio, é um duelo para marcarem terreno, posições fortes e eles fizeram isso. Isso foi o que me deixou mesmo orgulhoso, sabendo que nem tudo é perfeito e há espaço para crescer. Permitimos poucas situações ao adversário, que era algo que nos estava a preocupar recentemente. Houve indicadores que me deixaram feliz, jogadores que não têm jogado tanto e deram uma resposta muito forte, é sinal que posso contar com todos”

Exibição de Djaló

“É bom para ele, bom para a família que estava aí presente. No momento do golo viu-se que estava empolgado, que tinha aí muita gente do lado dele, gente que o acarinha. Ele fez aquilo que fez, o trabalho dele, aquilo que pedimos a um central. Tem muita qualidade na saída de bola, às vezes abrilhanta em demasia e tem de descer à terra e ter permanente concentração no trabalho. Ele tem feito isso e tem feito bem, mas tem de competir com quatro centrais que me dão garantias. É preciso também olhar para o perfil dos adversários, dos avançados adversários”

Iván Jaime e Gonçalo Borges

“São ciclos, há momentos em que os jogadores têm de perceber como se comportar de acordo com aquilo que nós queremos, há outros em que o treinador também é culpado, pode ser também um defeito nosso. Eles tentam fazer o melhor e enquanto tentarem fazer o melhor… são momentos. O Jaime já teve momentos muito bons, o Gonçalo também, hoje voltaram a aparecer a bom nível. O Gonçalo com assistência, o Jaime com golo. Tudo isso são sinais que me deixam contente”

Momento de época decisivo?

“São todos decisivos, nesta casa só há espaço para ganhar, ganhar, ganhar. Mas nós também gostamos desse desafio, temos lançado isso aos jogadores, esse vício permanente da vitória tem de estar sempre entranhado. Quinta-feira é um jogo importante, não é um jogo transcendental, não é de vida ou de morte”