O Sporting derrotou o AVS SAD por 3-0. No final do jogo, Rúben Amorim respondeu à questão do Bola na Rede na conferência.

Rúben Amorim marcou presença na sala de conferência de imprensa do Estádio de Alvalade após a vitória por 3-0 diante do AVS SAD. O técnico dos leões respondeu à questão do Bola na Rede.

Bola na Rede: O Sporting mudou totalmente as características dos jogadores do lado esquerdo com o Matheus Reis, um central mais condutor, o Nuno Santos como um ala mais exterior a procurar a linha e o Conrad Harder com um perfil totalmente diferente ao Pote, mas mesmo com tantas mudanças, o corredor continuou muito funcional. Já falou da importância de ter o Daniel Bragança muitas vezes a lateralizar sobre este lado para o jogo do Sporting fluir, pergunto-lhe quais os desafios nesta dinâmica à esquerda e, pegando mais no fim do jogo, quais os principais desafios em conjugar simultaneamente dois jogadores acostumados a jogar por fora como o Nuno Santos e o Maxi Araújo?

Rúben Amorim: O Maxi muitas vezes na seleção joga por dentro e também no Toluca andava a jogar por dentro. Acho que o desafio é voltar a pô-lo por fora, no lugar do Nuno Santos. Tivemos algumas dúvidas em colocá-lo naquela posição e em usá-lo por dentro porque com tão pouco treino não quero confundi-lo na posição. A posição onde ele joga hoje é onde joga também pela seleção. Quanto ao Matheus Reis não temos mais nenhum neste tipos de jogos com essa capacidade. E tem uma ligação diferente, já desde o Rio Ave, com o Nuno Santos. Faltou-nos o jogador que, para mim, é mais difícil de replicar na equipa. Obviamente que o Viktor Gyokeres tem um grande impacto, o Trincão, todos os jogadores. Não gosto muito de falar nisto, mas o Pote é um jogador especial. É porque é pé direito, é extremo e é médio ao mesmo tempo. E é rápido, e é forte e dá golos. Portanto, é um grande desafio esta equipa jogar sem o Pote. Já lhe estou a dar moral a mais [risos], mas na fluidez nota-se muito a sua ausência. É um desafio para mim e é um desafio para nós. Já vivemos isso o ano passado, quando não temos o Pote e o Marcus Edwards ao mesmo tempo, que seria o Trincão a mudar de lado, torna-se um desafio.