
Com apenas uma vitória em nove jogos ao comando do Fortaleza - somou a 5ª derrota na receção ao Mirassol (0-1) e registou ainda três empates -, Renato Paiva segue no 19º e penúltimo lugar do Brasileirão, com 15 pontos em 20 jogos. Ainda assim, o técnico português acredita que pode dar a volta à crise de resultados.
"Temos capacidade para reverter esta situação. Temos que trabalhar, falar menos, aproveitar o tempo de trabalho que aí vem. Temos que ser todos sérios, como acho que estamos a ser. Acredito neste plantel e nas possíveis contratações que vamos fazer", frisou após o 7º jogo seguido sem ganhar (cinco para o campeonato). Apesar da má fase, o técnico afastou o cenário de uma demissão. "Quando sinto que eu sou o problema, eu saio. Já fiz isso duas vezes: no León, do México, e no Bahia. Não quero ser um peso nem para os jogadores, nem para a direção, nem para a torcida. Neste momento, não me sinto assim. Sinto-me motivado e com vontade de trabalhar", frisou.
Antes do duelo com o Mirassol, Renato Paiva decidiu afastar vários jogadores e Deyverson foi um deles. "Ele tem coisas que não o ajudam enquanto jogador. No momento que nós atravessamos, [as brincadeiras] não cabem, porque ele também não se ajuda nesse aspecto. É muito humilde, é um grande profissional, mas perde-se nestas coisas e nós temos que tomar decisões", justificou o técnico.