Collina defende o fim da recarga na marcação dos penáltis, algo sugerido, há 18 meses, por Jorge Faustino. Um caso de "roubo" da ideia?

Pierluigi Collina veio defender o fim da recarga na marcação dos penáltis, pois considera que é "injusto" para os guarda-redes. Ora, isso já tinha sido sugerido, há 18 meses, pelo ex-árbitro Jorge Faustino. Um caso de "roubo" da ideia? A verdade é que o penálti nasceu cheio de polémica, e no século XIX havia quem falhasse de propósito.
Sempre que um árbitro assinala hoje um penálti, os adeptos da equipa que beneficia desse lance festejam como se fosse golo – esquecendo-se que é possível falhar. Este é um cenário muito diferente do que acontecia há quase 150 anos, quando se começou a discutir a introdução dessa regra – havia jogadores que se recusavam a marcar ou falhavam propositadamente, considerando que o futebol era "jogado apenas por cavalheiros" e os cavalheiros "não faziam batota nem faltas de propósito". Aliás, nem havia árbitros (só iriam surgir em 1868, passando a apitar dentro do campo apenas em 1891). Leia o artigo na íntegra na Sábado.
Sempre que um árbitro assinala hoje um penálti, os adeptos da equipa que beneficia desse lance festejam como se fosse golo – esquecendo-se que é possível falhar. Este é um cenário muito diferente do que acontecia há quase 150 anos, quando se começou a discutir a introdução dessa regra – havia jogadores que se recusavam a marcar ou falhavam propositadamente, considerando que o futebol era "jogado apenas por cavalheiros" e os cavalheiros "não faziam batota nem faltas de propósito". Aliás, nem havia árbitros (só iriam surgir em 1868, passando a apitar dentro do campo apenas em 1891). Leia o artigo na íntegra na Sábado.