Em menos de três meses ao serviço do Sport, Pepa tornou-se num herói dos adeptos da equipa que, este domingo, subiu de divisão para o Brasileirão, onde o clube não estava há três anos. No meio dos festejos, verbalizou a emoção que o assolava naqueles momentos.
«Isto é muito especial, porque não é fácil de vir de Portugal… muitos disseram que eu estava a dar um passo atrás, que estava a vir para um clube que não tinha hipóteses, diziam que o clube era uma confusão. E encontrei uma direção fantástica, jogadores fantásticos e uns adeptos loucos, fanáticos, que cobram muito, é muita pressão, mas eu digo sempre que a pressão é um privilégio», disse à Sport TV Brasil. O português estreou-se no Sport na 25.ª jornada da Série B e, depois de somar 27 pontos até à 38.ª ronda, acabou no 3.º lugar, a dois pontos do campeão Santos.
«Eu vim porque acreditei desde o primeiro minuto que podíamos ser campeões, mas tínhamos noção que o mais importante era colocar o clube na Série A e não abanar nos momentos difíceis, não andar ao sabor do vento, mas sim acreditar no processo e no trabalho», disse também Pepa.
O treinador de 43 anos, que tem contrato com o Sport até ao final de 2025, abordou também a próxima temporada, no principal escalão do futebol brasileiro: «Para o ano, espero que todos os jogos da Série A estejam com este ambiente, porque assim vamos ser muito fortes em casa.»