
Pedro Proença deu uma entrevista ao Expresso. Presidente da FPF falou sobre ausência de Cristiano Ronaldo no funeral de Diogo Jota.
Pedro Proença acredita que se trata de uma «injustiça imensa dizer que o Cristiano [Ronaldo] teve um papel mais frio relativamente» às mortes de Diogo Jota e André Silva. Em entrevista ao Expresso, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol deu a sua opinião sobre a ausência de Cristiano Ronaldo no funeral:
«É de uma injustiça imensa dizer que o Cristiano, de alguma maneira, teve um papel mais frio relativamente a isto. Desde a primeira hora que o capitão esteve connosco e foi das pessoas que mais esteve com a família da seleção, com a família de sangue do próprio Jota. E volto a dizer: é uma injustiça aquilo que disseram sobre o nosso capitão Cristiano Ronaldo. Foi das pessoas que mais sentiu, até porque era um verdadeiro companheiro do Jota. A sua ausência física não significa nada mais do que isso, porque jamais ele abandonou esta família».
Pedro Proença falou ainda sobre o papel de Cristiano Ronaldo na Seleção Nacional:
«O Cristiano jogará na seleção ou por vontade própria ou porque deixe de ser, eventualmente, opção técnica ou desportiva. Acontecerá com o Cristiano como com qualquer outro jogador. Isto não nos inibe dizer que gostaríamos que o Cristiano estivesse muitos anos na nossa seleção nacional. Era sinal de que tínhamos um jogador, atrevo-me a dizer, se não o melhor, definitivamente um dos melhores jogadores portugueses de todos os tempos. É uma marca que ultrapassa a portugalidade e gostaria que o Cristiano pudesse ser eterno. Obviamente, a natureza humana tem limites. Isto acontecerá, direi, que de uma forma natural».
