
Na sequência da decisão do FC Barcelona em retirar a braçadeira de capitão a Marc-André ter Stegen, o guardião germânico respondeu através das suas redes sociais, contando uma versão diferente da história.
«Os últimos meses foram especialmente difíceis para mim, tanto fisicamente como pessoalmente. Como qualquer jogador, após sofrer uma lesão, a minha única prioridade sempre foi regressar aos relvados o mais depressa possível, motivado unicamente com o desejo de ajudar a equipa e fazer o que mais amo: competir», pode ler-se, numa primeira instância, na nota emitida pelo atleta de 33 anos.
«A decisão de me submeter a uma cirurgia foi tomada após ter consultado profissionais médicos e foi totalmente aprovada pelo clube, com a intenção de voltar a estar disponível o mais rapidamente possível para continuar a lutar por títulos», acrescenta ainda, contrariando a narrativa dos blaugrana de que a operação realizada às costas não teria sido aprovada pelo clube.
«Gostaria também de esclarecer - após alguma especulação - que todas as contratações e renovações de contrato do clube foram concluídas antes da minha cirurgia. Portanto, em nenhum momento poderia ter considerado que a minha infeliz situação, com a nova operação a que tive de me submeter, fosse necessária para a inscrição de outros companheiros de equipa, que respeito profundamente e com quem espero partilhar o balneário por muitas temporadas. Qualquer outra interpretação parece injusta e imprecisa», prossegue.
O internacional pela Mannschaft acredita que «com diálogo e responsabilidade, poder-se-á resolver esta situação de forma construtiva», mostrando-se, ainda, disponível para colaborar com a direção do conjunto catalão.
Recorde-se que Ter Stegen ficou fora da lista de numerações para a próxima temporada.