O chileno Nicolas Jarry, antigo número 16 da hierarquia, esteve ausentado devido a um distúrbio que lhe causou graves crises de vertigens e entrou em depressão no final do ano de 2024, durante seis meses.

O tenista que ocupa a 100.º posição no ranking ATP recuperou e regressou a um bom nível, mas recorda que passou por um período muito difícil durante os seis meses. «Foi muito difícil, o pior semestre da minha vida. Alguns médicos disseram-me que seria rápido e que eu estaria pronto em três semanas», acrescentando ainda que o tempo ia passando e a recuperação durou bastante mais tempo. «Então eles diriam um mês, três meses, quatro, e sempre com falsa incerteza», mencionou, numa entrevista à RMC Sport.

No momento mais complicado da sua vida, o tenista chegou a pensar que nunca mais iria atingir o nível que queria, não tendo qualquer motivação para sair da cama, treinar e jogar.

«Quando voltei para o Chile, fiquei deprimido. Eu não queria mais sair da cama e tive que falar com o meu psiquiatra para começar a tomar algo que me ajudasse. Aqueles momentos sombrios, pensei que talvez não voltasse mais a jogar no nível que queria jogar novamente».

Nicolas Jarry está agora recuperado e já regressou às competições, tendo participado em Wimbledon até aos oitavos de final, onde acabou por perder com o britânico Cameron Norrie, e está agora a participar nos Masters 1000 em Cincinnati, nos Estados Unidos, a decorrer de 4 a 18 de agosto.