
Miguel Oliveira abordou a separação da KTM com realismo e sem arrependimentos, destacando a ligação humana com a equipa técnica.
‘Só se tivéssemos continuado é que saberíamos a resposta. É algo mais para perguntar à KTM do que a mim, porque na verdade não sei’, respondeu o português após ter sido questionado por Manuel Pecino, no PecinoGP/Youtube, sobre quem estaria mais enganado no processo do seu adeus à fabricante: se a KTM ou se ele por ter optado sair.
O piloto português reconhece que a combinação de moto, estilo de pilotagem e equipa funcionava bem, mas as decisões seguiram outro rumo: ‘No final há projetos e há motos, há estilos de pilotagem que às vezes encaixam nas suas limitações, com tudo. E eu encaixava muito bem com a KTM, encaixava muito bem com a equipa que tinha à minha volta, que de facto é a equipa que o Pedro [Acosta] tem agora’.
Miguel guarda boas memórias e não esquece o espírito de união que viveu com aquela equipa: ‘Mais gente ou menos gente, mas essa é a equipa que eu tinha. E é uma grande equipa, ou seja, com eles eu teria ido à guerra sem uma roda se fosse preciso.’
Apesar disso, o piloto luso não lamenta a sua decisão: ‘Quando encontras esse feeling com as pessoas, mesmo que a moto não esteja totalmente lá, entregas-te completamente ao que há. Tenho muito boas memórias, mas não me arrependo de nada.’