
O Liverpool não é o mesmo clube que há três meses levantou o 20º título da Premier League. À festa, seguiu-se o trauma pela trágica morte de Diogo Jota e a dura obrigação de retomar os trabalhos como em qualquer outro ano.
Pelo meio, um mercado a ferver, com mais de 300 M? investidos - e tudo aponta para que não tenha ficado por aqui - para montar uma equipa que ameaça tornar-se invencível e uma pré-época promissora com 20 golos marcados e cinco vitória em seis jogos.
Este domingo (15h), chega o primeiro teste a doer, frente ao Crystal Palace, para a Supertaça inglesa. Os reds esperam sair de Wembley não só com o primeiro título da época, mas também com uma prova de força dada aos rivais antes do arranque da Premier League. E, claro, com a melhor homenagem que o eterno '20' poderia pedir: um troféu.
"Tem sido um verão emotivo. A tragédia teve grande impacto na equipa, os tributos têm sido impressionantes, desde o primeiro jogo em Preston à tour na Ásia. Tem sido sido emotivo", referiu Arne Slot, desejoso por arrancar a época oficial com um troféu. "É sempre bom começar com a chance de ganhar algo. Normalmente é preciso fazer muitos jogos para vencer uma competição, mas aqui não."
O técnico dos reds alerta, contudo, para a qualidade do rival. "É sempre difícil defrontar o Crystal Palace. Mostraram na final da Taça [frente ao City] que podem ganhar a qualquer equipa... na época passada empatámos [1-1] contra eles. Mantiveram a maioria dos jogadores, por isso vai ser muito difícil", explica.
Glasner acredita na surpresa
A Taça de Inglaterra foi o primeiro grande título em 125 anos para o Crystal Palace e o técnico Oliver Glasner garante que quer continuar a fazer história.
"Quando se joga uma final, entras para ganhar e sei que os meus jogadores também pensam assim. É claro que o Liverpool é favorito, é claro que vimos o mercado deles, mas vamos ter muito apoio em Wembley, 40 ou 50 mil pessoas, e é nossa responsabilidade fazer tudo para ganhar... O Man. City também era favorito na Taça", atirou.