Jorge Jesus estreia-se esta tarde (13 horas) ao leme do Al Nassr em jogos oficias, num duelo com o campeão Al Ittihad a contar para as 'meias-finais' da Supertaça saudita. Depois de se ter mudado do Al Hilal, de onde saíra em abril, para a equipa de Cristiano Ronaldo e João Félix, o técnico falou numa oferta irrecusável e sublinhou a ambição de conquistar títulos.

"Não podia rejeitar o convite do Al Nassr. Uma das coisas que me motivou foi a presença do novo CEO, José Semedo, e, claro, do Cristiano Ronaldo. Tinha deixado o Al Hilal, mas queria ficar na Arábia Saudita", começou por explicar Jesus, com vontade de repetir no Al Nassr o sucesso que conseguiu no rival de Riade: "Troquei a minha antiga equipa por um rival... já o tinha feito em Portugal, entre o Benfica e o Sporting. Fui muito bem tratado [no Al Hilal], por toda a gente, mas é uma experiência do passado. Agora é outra vida e a ideia é fazer com que o Al Nassr volte a conquistar títulos, porque não o consegue há anos."

Para o duelo de hoje, o técnico atribui o favoritismo ao rival, mas não deita a toalha ao chão. "À partida vamos sair em desvantagem, mas pode ser que cheguemos ao fim em vantagem. Estamos a preparamo-nos para ter equipa a um nível competitivo, que deixei já uma boa imagem e que passe à final, que é o objetivo", frisou.

Na outra meia-final estarão Ah Ahli e Al Qadisiya (jogam amanhã), estando a final marcada para sábado. O Al Hilal, recorde-se, abdicou da participação na Supertaça após jogar o Mundial de Clubes.

João Félix ansioso pela estreia

João Félix espreita a estreia pelo Al Nassr e diz-se ansioso por mostrar serviço. "Estamos a dois jogos de vencer um título e estamos a trabalhar arduamente. Sabemos o quão difícil vai ser contra o Al Ittihad, mas estaremos prontos. Queremos vencer o jogo e depois a prova", afirmou, garantindo estar ambientado ao novo clube. " O futebol é uma linguagem universal e os jogadores adaptam-se bem, sobretudo  numa equipa de craques e com um treinador de alto nível". 

O internacional português frisou ainda a vontade de homenagear o antigo colega Diogo Jota: "Era um dos meus melhores amigos da Seleção, fazia parte daquele pequeno grupo que estava sempre junto. Conheci a família dele, uma família incrível. Penso que fará para sempre parte da história do futebol e, depois desse dia, sempre que entrarmos em campo vamos lembrar-nos dele."