A primeira época de Jonathan Rea com a Pata Prometeon Yamaha foi também a pior do piloto no Mundial de Superbike – que somou apenas 127 pontos, atrás de qualquer outra temporada inclusive antes da existência das corridas Superpole
E, como tal, está a fazer ajustes de forma a melhorar no próximo ano. Uma delas passa por um novo chefe de mecânicos, Uri Pallares, que sucede a Andrew Pitt. Uma troca comentada pelo chefe de equipa, Paul Denning.
O líder britânico começou por explicar, citado pelo site do campeonato, que fazer esta mudança não foi fácil: ‘Em qualquer mudança a envolver pessoas em qualquer empresa, é sempre difícil, especialmente numa empresa tão chegada como uma equipa de corridas. O Andrew esteve connosco mais de sete anos e, ao longo desse tempo, tornou-se um colega de muita confiança e um amigo para todos na equipa, incluindo o Jonathan. A situação não foi a mais fácil de gerir’.
Posto isto, segundo Denning, Rea precisava de alterar algo na forma de trabalhar e de comunicar, tornando-se imperativo um novo chefe de mecânicos: ‘Depois de uma época tão difícil, o Jonathan simplesmente sentiu que precisava de um «reset» e de uma mudança do estilo de comunicação, e uma mudança no ambiente de trabalho na garagem. O pensamento por trás disto não teve nada a ver com o trabalho técnico efetuado, compromisso, experiência ou capacidade. Foi baseada puramente, como digo, numa sensação do piloto e na necessidade de tentar algo diferente depois de uma época tão árdua’.
E o chefe de equipa da Yamaha garantiu que Pitt compreendeu as necessidades de Rea mudar: ‘O Andrea é um ex-piloto e campeão do mundo, por isso ele entende melhor do que ninguém como é que a mentalidade pode funcionar. Tenho de dizer que um dos maiores créditos que podemos dar ao Andrew é o nível de profissionalismo dele e o esforço que fez sempre até à última volta da última corrida junto do Jonathan’.