O português João Almeida (UAE Emirates) salientou, este domingo, ter terminado são e salvo numa caótica 2.ª etapa da Volta a Espanha, com 159,6 km que ligaram as cidades italianas de Alba e Limone Piamonte, na qual terminou no 5.º lugar, perdendo 2 segundos para o novo líder, o dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a bike).

«Foi um dia duro. Um bocado caótico, a chuva apareceu na parte final, com quedas e muita gente nervosa. Mas consegui estar a salvo na frente, numa boa posição, para dar o melhor. E depois, no final, demos tudo o que tínhamos, mas os outros foram mais fortes. No fim, eu e o Juan Ayuso fomos a toda a velocidade, juntamente com o Marc Soler, e acho que estivemos bem juntos, entre os mais fortes. Vamos continuar em força», começou por declarar o Almeida, que nesta segundo dia da 80.ª edição da Vuelta saltou do 73.º para o 11.º da geral, a 12s de Vingegaard. Seguido do italiano Giulio Ciccone (Lidl-Trek, +4s) e do francês David Gaudu (Groupama-FDJ, +6s).

«Foi menos um dia nesta Vuelta em que se poderia perder a Vuelta e que conseguimos acabar são e salvos. É bom estar de regresso à Vuelta e às corridas, mas claro que estes primeiros dias são sempre um choque para o corpo. No entanto, vamos dando no nosso melhor e tentando continuar a evoluir», referiu ainda o luso da UAE Emirates, a par de Iuri Leitão que foi 153.º, e que está de regresso à estrada após, em julho, na Volta a França, ter sido forçado a abandonar à 9.º etapa com uma costela fraturada e várias escoriações profundas devido a uma queda dois dias antes.

Questionado sobre a etapa de amanhã, ainda em Itália, em que terá de percorrer 134,6 km entre San Martino Canavese e Ceres, João reconheceu que será outro momento em que terá igualmente de estar atento. «A jornada de amanhã é um pouco perigosa, há que ser cauteloso, ter cuidado com os nosso rapazes e ficar numa boa posição para a parte final porque existem algumas curvas no final da etapa. Vai ser épico», concluiu.