Na próxima Assembleia Geral Ordinária dia 23 de novembro, além da votação do relatório e contas relativo à temporada de 2023/24, os sócios dos dragões vão ter a oportunidade de discutir e deliberar sobre a constituição e dotação da Fundação FC Porto, uma das promessas de André Villas-Boas durante a campanha eleitoral.

A proposta que vai a votos, sobre o segundo ponto da ordem de trabalhos, refere que a Fundação FC Porto «terá genericamente por objeto e fins dar expressão organizada ao dever moral de solidariedade e de promoção da justiça entre os cidadãos, contribuindo para a concretização dos seus direitos sociais e para o desenvolvimento da sociedade portuguesa.»

Sobre os «fins principais e atividades instrumentais» da fundação, o clube azul e branco explica que «a Fundação FC Porto desenvolverá um conjunto de projetos, iniciativas e atividades, dirigidas à sociedade em geral, aos associados, trabalhadores, atletas ex-atletas do FC Porto, nas áreas do combate à pobreza e exclusão social, apoio à família, educação, saúde, desporto, cultura, ambiente e transição climática.»

São depois referidos «projetos, iniciativas e atividades» que serão desenvolvidas «autonomamente ou em parceria com outras pessoas singulares ou coletivas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, e em articulação de esforços com o clube fundador e as Casas do Futebol Clube Porto em Portugal, sendo que a Fundação FC Porto, no respeito pelo seu objeto e fins estatutários, poderá associar-se e fazer parte dos órgãos sociais de organizações congéneres, nacionais ou estrangeiras.»

O património da Fundação FC Porto, refere o clube, será constituído por uma dotação inicial de 250 mil euros.