Filadélfia foi esta quinta-feira anunciada como a sede para a quarta e última etapa do novo Grand Slam Track, circuito de atletismo que se estreia em 2025, juntando-se a Kingston, na Jamaica, Miami e Los Angeles, igualmente nos Estados Unidos.
O circuito, criado pelo antigo atleta Michael Johnson, arranca em 4 de abril, em Kingston, com uma reunião de atletismo de três dias. Depois, estará em Miami, de 2 a 4 de maio, Los Angeles, ainda sem datas, e Filadélfia, de 30 de maio a 1 de junho.
Michael Johnson, antigo campeão mundial e olímpico e recordista mundial de 200 e 400 metros, é o grande impulsionador do 'Grand Track Slam', que pretende ser rival da Liga Diamante da World Athletics, garantindo a presença, sob contrato, de 48 atletas de elite.
As quatro reuniões asseguram prémios de montante inéditos, com um pacote global de mais de três milhões de dólares (cerca de 2,85 milhões de euros) por etapa e 100 mil dólares para os vencedores (aproximadamente 95 mil euros).
Vinte medalhados olímpicos de Paris'2024 já têm a participação assegurada, entre os quais Sydney McLaughlin-Levrone (campeã dos 400 me metros barreiras), Fred Kerley (bronze nos 100 metros), Kenny Bednarek (prata nos 200), Masai Russell (campeã dos 100 metros barreiras), Cole Hocker (campeão dos 1.500) e Cyréna Samba-Mayela (prata nos 100 metros barreiras).
Como imagem de marca bem específica, o Grand Slam Track não terá concursos, mas apenas corridas, divididas em seis grupos - sprint curto, sprint longo, barreiras altas, barreiras baixas, meio-fundo e fundo.
Em cada grupo estarão oito atletas, dos quais quatro sob contrato e quatro convidados.
O confronto com a Liga Diamante é claramente assumido, havendo pelo menos uma data conflituante, a do meeting de Suzhu, na China.