
Estrela da Amadora e Alverca empataram por 2-2 na terceira jornada da Primeira Liga. Custódio Castro analisou o empate e respondeu à questão do Bola na Rede.
Terminou com um empate por 2-2 o animado encontro entre o Estrela da Amadora e o Alverca da terceira jornada da Primeira Liga. O Bola na Rede esteve no Estádio José Gomes e teve a possibilidade de colocar uma questão a Custódio Castro, treinador do conjunto da casa.
Lê também a pergunta e resposta de José Faria, treinador da equipa da casa.
Bola na Rede: Na linha defensiva do Alverca, guarda-redes incluído, todos os jogadores apresentam argumentos claros na saída a partir de trás. O que é que estas características potenciam na construção do jogo coletivo do Alverca e, aproveitando o foco na linha defensiva, qual a razão pela qual o Naves foi desviado para o lado direito do trio de centrais?
Custódio Castro: Acabámos por ir buscar alguns jogadores dentro do que o mercado nos permitiu. Não temos uma capacidade muito grande de ir ao mercado buscar jogadores que custem milhões, mas dentro do que o mercado nos permitiu, daquilo que são os jogadores com uma projeção de futuro, tentámos arranjar equilíbrio e jogadores que nos possam permitir jogar futebol. Mais do que saída só de trás, e hoje tentámos aproveitar os espaços às vezes de forma mais longa, o que eu quero é jogadores capazes de jogar futebol, de interpretar o jogo e de perceber os momentos do jogo. É nessa variabilidade de jogadores que temos para a linha defensiva, e hoje estrearam-se mais dois, o [Julián] Martínez e o Chissumba, que conheço bem. Claro que o Sergi [Gómez] não é um jogador tão rápido como o Bastien [Meupiyou], o Naves não é tão rápido como o Bastien ou o Martínez, mas acabámos por ter essa alternância. Em termos técnicos conseguimos ter jogadores que consigam ver mais longo, ver por dentro também. Estamos à procura da nossa melhor versão e é natural, até pela questão das nacionalidades e da comunicação. Não só na adaptação ao clube e à cidade, mas também à adaptação uns aos outros. Estamos com alguns bons sinais de crescimento dentro da individualidade e coletivamente, e é nisso que nos temos de agarrar.