
A conferência de imprensa de César Peixoto, de antevisão à partida com o Nacional, ficou marcada pelas palavras sobre Jorge Costa, antigo capitão e dirigente do FC Porto, que faleceu na passada terça-feira e que chegou a ser companheiro do técnico gilista nos dragões, além de ter sido seu treinador no SC Braga.
«Quero deixar um abraço à família do Jorge e dizer que perdemos um dos grandes do futebol. Foi um jogador e colega que me ensinou muito do que sou hoje enquanto líder, porque era um líder nato. Quando penso nos anos em que ganhámos tudo no FC Porto, é ele a primeira pessoa de que me lembro», afirmou.
Sobre o estado da equipa antes da estreia na Liga Portugal Betclic, César Peixoto explicou que a pré-época foi «bem organizada», ainda que de forma gradual. «Construímos um grupo forte, não falo só da equipa, mas sim de todo o clube. Estamos todos unidos em torno do objetivo de fazer uma grande época. Ainda há muito que crescer, mas estou satisfeito com o que fizemos até agora», indicou.
O treinador abordou também a questão das diversas saídas no plantel — com Fujimoto, Félix Correia e Rúben Fernandes à cabeça —, indicando que não sente a equipa «fragilizada. A equipa vai crescer e os novos jogadores vão melhorar com o tempo e com mais treinos e jogos. Ainda nos falta qualquer coisa, não tenho problema em assumir, mas estou satisfeito com o grupo e com a equipa», adiantou.
O adversário da 1.ª jornada é o Nacional, equipa que também se reforçou com várias caras novas, situação que dificulta a preparação do jogo, na opinião do treinador dos minhotos. «Tentámos recolher o máximo de informação possível. Não vai ser isso que vai ditar se fazemos um bom ou mau jogo. A equipa sabe o que tem de fazer. Queremos ser dominantes com bola, mas o Nacional é uma equipa difícil, principalmente em casa.»
Gil Vicente e Nacional enfrentam-se no sábado, às 15h30, na Choupana.