Na véspera da receção ao Feyenoord para a terceira jornada da Liga dos Campeões, Bruno Lage fez a antevisão a um jogo que surge na sequência do 4-0 ao Atlético de Madrid e da responsabilidade que isso acrescenta à equipa para seguir em frente.
Como preparar Feyenoord: «Primeiro percebemos o que de bom vamos fazendo, e, depois, conhecemos ao detalhe o adversário seguinte. Foi isso que fizemos nos jogos todos, e foi o que fizemos hoje. Estamos confiantes, preparámos o jogo muito bem, e a confiança vem do facto de, ao transmitir as ideias aos jogadores, eles sentirem-se seguros de que podem fazer um bom jogo. É esse o nosso objetivo, voltar a fazer um grande jogo de Liga dos Campeões.»
Obrigatório seguir em frente na prova? «Não vou entrar nessa lenga-lenga... Vocês viram aqui um bom exemplo, quase que fico sem palavras, depois da excelente conferência do Fredrik: o jogador está focado no jogo de amanhã. Queremos ir com uma grande determinação, voltar a fazer um grande jogo, criar oportunidades, marcar golos e conquistar os três pontos, ainda para mais, num formato diferente de Liga dos Campeões. Temos seis pontos e queremos mais três.»
Goleada ao Atlético dá responsabilidade? «Responsabilidade e confiança. A responsabilidade vem do trabalho diário que fazemos. Aquilo que fizemos nas duas semanas seguintes ao jogo do Atlético de Madrid foi exemplo disso, a criação do hábito de como queremos trabalhar e preparar os jogos, para além da confiança derivada das boas exibições.»
Sucesso no arranque de Lage: «A nossa forma de trabalhar é que é importante, é olhar para os jogadores e perceber que contributo podem dar à equipa em determinadas posições. Há vários exemplos de jogadores que podem desempenhar mais do que uma função. Esse é o ponto de partida, fazer com que os jogadores tenham um entendimento muito grande da nossa parte. Depois, temos de ser assertivos com eles.»
Desenvolvimento de Kokçu: «Há jogadores que têm jogado muito como o Fredrik e o Kokçu, que têm desempenhado um excelente papel, mas há outros que ainda não tiveram oportunidade de jogar e têm feito um excelente trabalho. A diferença é que uns têm jogado e outros não. Relativamente ao Kokçu, estamos muito satisfeitos, por isso é que o Benfica o foi buscar, e fico feliz por ter um jogador com a competência dele ao serviço da equipa.»