Na conferência de imprensa relativa ao lançamento da receção do Sporting ao AVS, Rúben Amorim mostrou-se confiante na conquista dos três pontos por parte dos seus jogadores, mas ciente das intenções da equipa comandada por Vítor Campelos para o duelo deste domingo.

St.Juste, Eduardo Quaresma e Inácio de fora: «Nenhum deles recuperou. O Marcus Edwards tem uma lesão, o Pote também. Temos algumas baixas, mas um onze claramente preparado para vencer o jogo.»

Potencial do AVS: «Olhamos muito para a forma de jogar desta equipa e, principalmente, para o Gil Vicente da época passada, em especial o jogo em Alvalade, porque na segunda volta já não era o míster Campelos. Temos algumas dúvidas de como se vão apresentar defensivamente.

Na parte ofensiva não costuma mudar muito. Fomos fazer um reconhecimento para ser mais fácil para os nossos jogadores. Olhámos para tudo e tentámos não transmitir muitas dúvidas aos jogadores. Sabemos como vão atacar e defender neste jogo.»

Conselhos de Gyökeres a Harder?: «Têm uma relação de amizade. O Viktor não é muito de dar conselhos. Tem feito o trabalho como referência ofensiva e a jogar com o Viktor. Temos de ter planos diferentes e ele está a aprender isto tudo num curto espaço de tempo. Está a evoluir muito bem e tem muita fome. Isso ajuda a saltar etapas.»

Golo deu ajuda a Debast: «O importante é para mim é que foi um bom momento e já passou. Esquecer esse golo e o que vai ajudar o Zeno, para preencher o potencial que tem, é sentir estes bons momentos e os maus, mas depois esquecer rapidamente. Eu quero que o Zeno mantenha a sua forma de defender, a sua agressividade, que está está a aumentar, a sua capacidade física, que é muito rápido.

Não perdeu quase passe nenhum nos dois últimos jogos, não temos muitas soluções... É manter a cabeça no lugar, a forma como está a recuperar. Diria esse do Zeno. Ele precisava deste golo e precisava de sentir o jogador que é. Um mau passe tornou-se num mau momento, mas acho que ele está num momento muito bom, em todos os níveis do seu jogo. É forte nos duelos, não se deixa ultrapassar, é forte com a bola, não perde a bola e ainda faz golos.»

Estreia pelo Sporting foi contra o Aves: «Há fases que achei que devíamos ter feito mais e mais rápido e outras em que sinto que ninguém imaginou estarmos no momento em que estamos. Há uma diferença enorme no treinador que era e que sou hoje. Não digo melhor ou pior. Sou uma pessoa diferente pelas vivências. O que gosto de realçar é que nesse dia o ambiente no estádio era muito diferente.

Isso é a coisa que me marcou mais. Quando eu cheguei ao Sporting, a forma como os jogadores do balneário para o relvado. Quando me lembro de entrar no estádio, a tensão que estava foi algo que me marcou porque nunca tinha vivido uma coisa assim. Passado este tempo, o que mudou, não interessa o treinador, foi o ambiente no estádio. Os sócios são o coração dos clubes. Entrar hoje no Estádio de Alvalade é completamente diferente. Foi algo que marcou.»

Forma de Morita: «Contra o FC Porto, o Morita foi muito muito bom, com o Farense foi o melhor em campo, depois foi à seleção. A verdade é que nem temos a noção do que é o Morita ir à seleção. Faz viagens, muda de fuso horário, muda a vida e depois não é que ele faça um jogo e recupere outro. Faz um jogo e viaja novamente. Quando chega quase nem tem tempo para se adaptar. Parece uma coisa normal, mas para ele tem um impacto muito grande. Temos de gerir essa parte. Ele não sairia do jogo do Lille se não tivesse amarelo.»

Palavras ao lesionado St.Juste: «Aos adeptos não posso dizer muito. É esperar que ele volte e que demonstre a qualidade que sempre demonstrou quando jogou. A conversa que tenho com ele é a mesma que tenho com os outros jogadores. É mais fácil para mim porque passei estes momentos e é utilizar estratégias.»

Indisponibilidade de Pote e Edwards?: «São pequenas lesões musculares. Ainda não sabemos a gravidade, mas não deve ser nada de especial. Leva sempre o seu tempo. Temos a paragem para a seleção e vamos ver. Há várias soluções que podemos usar.»