
O centro de treinos do Palmeiras, clube de futebol brasileiro treinado pelo português Abel Ferreira, foi hoje alvo de ataque com “bombas e petardos”, agravando a tensão entre os adeptos e a direção e equipa técnica.
“Vândalos atacaram cobardemente (…) colocando em risco a integridade física de jogadores e colaboradores" que se encontravam no local, nos arredores de São Paulo, concentrados para o jogo de hoje com o Ceará, para o campeonato.
A denúncia da formação paulista, nas redes sociais, é sustentada com dois vídeos de câmaras de segurança, nos quais se podem ver cinco pessoas, encapuçadas, a aproximar-se dos portões do empreendimento e a arremessar material pirotécnico, que entretanto explodiu.
O Palmeiras informou que não houve feridos resultantes do ataque e assegurou que o clube "não se intimidará perante atos violentos praticados por um grupo de criminosos e irá até ao fim para que os responsáveis enfrentem as consequências".
Nesse sentido, disponibilizou às autoridades policiais todas as imagens das câmaras de segurança para contribuir para a investigação e identificação dos prevaricadores.
"Não podemos tolerar, muito menos normalizar, que o futebol se transforme num ambiente cada vez mais tóxico, onde a paz esteja sob risco permanente", justifica o emblema canarinho.
O afastamento na Taça do Brasil, na quarta-feira, diante do Corinthians, o seu rival histórico, por um agregado de 3-0, veio agravar a tensão entre os adeptos e os responsáveis diretivos, liderados por Leila Pereira, e técnicos do Palmeiras.
Aos insultos, Abel Ferreira respondeu com aplausos, gesto que os adeptos terão interpretado como irónico, agravando o descontentamento.
Sexta-feira, em conferencia de imprensa, Leila Pereira pediu “um pouco de paciência”, contudo os seguidores do Palmeiras responderam com cartazes repletos de insultos, colocados nos arredores do estádio Allianz Parque.