
No Jan Breydelstadion, o Aston Villa levou a melhor diante do Club Brugge (1-3) e deu um passo de gigante rumo aos quartos-de-final da Liga dos Campeões. Um conjunto de falhas graves dos anfitriões acabou por deitar por terra uma exibição bastante personalizada.
Ritmo frenético para apaixonar os adeptos
Tal como era previsto, face ao estilo de jogo característico nas duas formações, o ritmo foi bastante intenso nos minutos inaugurais. Como tal, o tento inaugural chegou logo aos 3', com bastante naturalidade. Na sequência de um livre indireto, o esférico encontrou a cabeça de Tyrone Mings, que, de, cabeça, serviu Leon Bailey. O irreverente extremo, sem rodeios, desferiu um míssil, que só parou no fundo das redes.
Contudo, este golo não abalou a turma da casa. Os pupilos de Hayen, montados no habitual 4-2-3-1, subiram as suas linhas em busca de reverter a situação. A verdade é que, seguindo a lei da eficácia, os blauw-zwart restabeleceram a igualdade, numa das suas primeiras incursões perigosas.

Aos 12', Christos Tzolis, pelo corredor esquerdo, descobriu De Cuyper. O lateral não se fez rogado e, de primeira, rematou colocado, não dando qualquer hipótese a Emi Martínez. A finalização certeira galvanizou a equipa pintada de azul, que procurou, posteriormente, a cambalhota no resultado.
Chemsdine Talbi, depois de uma bela receção na área contrária, visou o alvo, com uma bela execução. Valeu aos villans uma enorme intervenção de Dibu, que se esticou para negar os festejos do camisola '68'. Os contra-ataques letais do conjunto da casa, comandados por Jutglà e pela sua capacidade de dar apoio frontal, estavam a criar muitas preocupações aos comandados de Emery. Posto isto, a estratégia mudou significativamente nos segundos 45 minutos.
Errar é humano, mas não devia
O emblema de Birmingham, de forma a não ser apanhado em contra pé, decidiu recuar ligeiramente as suas linhas, não descuidando a pressão intensa no miolo. Posto isto, o índice de ocasiões claras diminuiu drasticamente no arranque da segunda parte, para grande desalento do adepto comum. Todavia, seria um ligeiro período temporal, que não abalou a toada geral.

Se Matty Cash ficou certamente desgostoso pelo remate falhado numa posição privilegiada, qual terá sido o estado de espírito de Hans Vanaken depois do minuto 69?. Tzolis, com um cruzamento preciso encontrou Hans Vanaken. O capitão, de cabeça, finalizou de forma perfeita, mas Tyrone Mings, com um corte providencial, tirou o pão da boca do médio.
Porém, a felicidade dos forasteiros acabaria por ficar assegurada face a dois erros grosseiros, já nos instantes finais. Numa primeira instância, Brandon Mechele, num lance infeliz, empurrou a bola para dentro da sua própria baliza. Poucos minutos depois, Tzolis, com uma acrescida imprudência, derrubou Matty Cash, em zona proibida. Marcos Asensio respirou fundo e não desperdiçou a ocasião, na marca dos onze metros.