O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu, através de ordem executiva, que as novas tarifas globais, que deveriam entrar em vigor hoje, começam a ser aplicadas a partir de 07 de agosto.

O novo plano tarifário foi publicado na quinta-feira no portal da Internet da Casa Branca, horas antes do fim do prazo dado aos parceiros comerciais para chegarem a um acordo sobre as novas taxas.

As alterações às tarifas entram em vigor às 04:01 TMG, sete dias após a data da ordem ratificada.

O decreto refere que alguns parceiros comerciais dos EUA concordaram, ou estão prestes a concordar, com compromissos comerciais e de segurança significativos, mas acrescenta que outros, apesar de terem encetado negociações, propuseram condições que não resolvem "de forma suficiente" os desequilíbrios nas relações comerciais ou não alinham adequadamente com os Estados Unidos em questões económicas e de segurança nacional.

Alguns, acrescenta ainda a ordem executiva, não se envolveram diretamente nas negociações nem tomaram medidas para se alinharem com os EUA em questões económicas e de segurança nacional.

Para os países aos quais os EUA vendem mais do que compram, continua em vigor a taxa de 10% definida em 02 de abril, dia em que foi anunciada pela primeira vez uma série completa de taxas sobre os parceiros dos EUA.

Uma taxa de 15% é apresentada como o novo mínimo para os países com os quais os Estados Unidos consideram ter um défice comercial, de acordo com a CNN. Cerca de 40 países estão sujeitos a esta percentagem, incluindo Costa Rica, Equador, Venezuela e Bolívia.

Além disso, países como Myanmar (antiga Birmânia) e o Laos vão estar sujeitos a taxas de 40%. E apenas três países - República Democrática do Congo, Guiné Equatorial e Suíça - vão ter tarifas mais altas do que as que já lhes são aplicadas, de acordo com dados da CNN.