
Três meios aéreos e centenas de operacionais vão continuar no terreno em Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, para evitar que as condições climatéricas causem reativações, disse o comandante da Proteção Civil, Elísio Oliveira.
"Há previsão de vento ao final da tarde. Neste momento corremos o risco de, a todo o momento, ter uma reativação. Por isso mantemos os meios no teatro de operações. Há locais de difícil acesso onde não temos como colocar operacionais", disse o responsável num ponto de situação à RTP, cerca das 13:30.
O incêndio em Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, que começou há mais de uma semana, foi dado como dominado hoje pelas 10:45.
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Segundo Elísio Oliveira, no local estão 530 operacionais, apoiados por 163 veículos e três meios aéreos.
"Não temos nenhuma situação preocupante neste momento. Não há risco nenhum para as populações. Está tudo a decorrer da melhor forma neste momento. Continuamos a trabalhar no teatro de operações", resumiu.
Este incêndio deflagrou há uma semana e já consumiu mais de seis mil hectares do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).
Todos os concelhos dos distritos Bragança, Viseu, Castelo Branco estão hoje sob risco máximo de incêndio, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Este alerta é estendido a quase todos os municípios dos distritos de Vila Real, Braga, Porto, Santarém e Faro, enquanto Portalegre tem cinco concelhos sob este alerta do IPMA, o mais grave de risco de incêndio.
Portugal continental entrou hoje em situação de alerta devido ao elevado risco de incêndio nos próximos dias, anunciou sábado a ministra da Administração Interna. O alerta vigora até quinta-feira.
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"Face ao agravamento das previsões meteorológicas que apontam um risco significativo de incêndio rural, o Governo decidiu declarar situação de alerta em todo o território continental", anunciou Maria Lúcia Amaral, numa declaração ao país, sem direito a perguntas.