NOTAS DE 0 a 10

O MELHOR: PAVLIDIS (8) - Abram alas ao homem que nunca os teve

Mesmo sem beneficiar de grande serviço por parte dos flanqueadores (Aursnes e Akturkoglu), o avançado grego cotou-se como a figura da partida. Não apenas por causa do golo decisivo mas também devido ao trabalho monumental entre os centrais do Sporting. Pavlidis mostrou-se sempre muito batalhador e aos 59’ esteve pertíssimo de bisar. Valeu na circunstância a excecional defesa de Rui Silva, a redimir-se do lapso do minuto 50.

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O PIOR: AKTURKOGLU (3) - Cedo cansado e tardiamente trocado

Ao contrário do que aconteceu na Eusébio Cup, o extremo nunca foi capaz de se mostrar perto de Rui Silva e tão pouco foi um problema para Fresneda. Aliás, o defesa espanhol aproveitou a enorme apatia do turco para provocar alguns calafrios a Dahl e a Otamendi. O facto de só aos 79’ Bruno Lage se ter decidido pela saída do camisola 7 acabou por... surpreender, tais foram as dificuldades do ex-Galatasaray. Pareceu que chegou ao jogo depois de fazer a maratona.

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O TREINADOR (7) - Muito músculo para levantar o troféu

A composição do onze inicial não deixou de revelar os receios de Bruno Lage numa final que poderia significar mais uma derrota face ao eterno rival. Com Aursnes, Barreiro, Ríos e Barrenechea, o técnico benfiquista apostou num meio-campo supermusculado e cheio de fé num mouro de trabalho chamado Pavlidis. A verdade é que o setubalense viu as suas apostas resultarem em pleno, porque a equipa fez por isso e o adversário nunca conseguiu saltar o “muro” edificado.

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