A situação dos incêndios em Arouca "está estabilizada", embora com alguns reacendimentos, e sem desenvolvimentos que suscitem "maior preocupação", segundo comunicado divulgado há minutos pela Câmara Municipal do concelho, citando informações da Proteção Civil.

"A situação estabilizada no município" de Arouca, lê-se na nota da Câmara que cita informações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

Adiantando que e embora se tenham verificado "vários reacendimentos", estes "têm sido prontamente combatidos pelos meios terrestres com o apoio das máquinas de rastos e meios aéreos, não havendo, presentemente, nenhuma situação que suscite maior preocupação".

Porém, a Câmara apela a que as pessoas mantenham "uma atitude vigilante" e para que não "adotem qualquer comportamento de risco".

A Proteção Civil invocou hoje falta de condições de segurança, devido à falta de visibilidade, para empenhar mais aeronaves no combate aos incêndios rurais no norte de Portugal, em particular no concelho de Arouca.

Em declarações aos jornalistas, o adjunto de operações nacional, Carlos Pereira, disse que a partir das 14:00 de hoje houve "uma dificuldade extremamente elevada de empenhar meios aéreos" para o incêndio de Arouca, devido à falta de visibilidade por causa do fumo no céu.

Segundo Carlos Pereira, havia "falta de condições de visibilidade e de segurança" para os pilotos manobrarem as aeronaves.

Até às 17:00 de hoje, o fogo de Arouca, que deflagrou na segunda-feira, já tinha consumido uma área de mais de seis mil hectares, de acordo com o responsável, que fazia o balanço dos incêndios rurais em curso em Portugal continental, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Oeiras.

Neste momento, de acordo com a pagina oficial da Proteção Civil estão no local a combater estes fogos em Arouca 680 operacionais e 243 veículos.