Enquanto dezenas de fogos ainda lavram no norte e centro do país, o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) continua sem liderança há quatro meses, depois de Paulo Viegas Nunes ter deixado a presidência no final de março.

Desde então, a empresa tem sido liderada por vogais da direção, sem qualquer experiência na gestão da rede de comunicações. A nomeação do presidente é da responsabilidade dos ministérios da Defesa e da Administração Interna.

Segundo o Diário de Notícias, o Governo aguarda os resultados de uma auditoria pedida pelo anterior executivo à Inspeção Geral de Finanças sobre a gestão da empresa.

O SIRESP garante que tem estado sempre operacional durante todos os dias de combate aos incêndios e em comunicado, diz que tem respondido à altura dos desafios colocados por estes dias.

Explica que o tempo máximo de atendimento de chamadas na fase mais exigente foi de 5 segundos, que enviou para a linha da frente dos fogos duas estações móveis e que foi ativada a redundância por satélite sempre que necessário.