"Eu vou socorrer-me, uma vez sem exemplo, de uma afirmação que ouvi ontem ao secretário-geral do PS, dizendo que tinha falado sobre candidatos presidenciais e que tinha cometido um erro. Ora, eu não quero cometer os erros que o secretário-geral do PS comete e, do ponto de vista da IL, é ainda uma discussão extemporânea", afirmou Rui Rocha em Tomar (Santarém), à margem da sessão de encerramento do 12.º Congresso da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE).

As próximas eleições presidenciais deverão realizar-se em janeiro de 2026.

O segundo mandato de Marcelo Rebelo de Sousa irá terminar em 09 de março desse ano, sendo vários os nomes avançados como putativos candidatos, como o almirante Henrique Gouveia e Melo, o social-democrata Luís Marques Mendes, o socialista António José Seguro, ou mesmo José Pedro Aguiar Branco, atual presidente da Assembleia da República, e do ex-líder do PSD Pedro Santana Lopes.

"Não estamos ainda no momento nem de avaliar os candidatos de que se fala, e não há nada em concreto, são suposições, nem de concluir a posição da IL nesta matéria", declarou Rui Rocha, tendo reiterado não querer cometer os mesmos erros do secretário-geral do PS.

"Quando o secretário-geral do PS comete erros, devemos evitar cometê-los, seja na economia, seja na sociedade, seja nas políticas, mas também nas afirmações extemporâneas sobre candidatos presidenciais", concluiu.