
A freguesia de Ermida, em Ponte da Barca era, às 21h27 de segunda-feira, a principal preocupação da proteção civil no combate ao fogo que começou no sábado no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).
Em declarações à agência Lusa ontem, o comandante sub-regional do Vale do Ave da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Rui Costa, adiantou que o incêndio florestal “tem uma frente ativa” e que estão a ser realizados “trabalhos de consolidação de alguns locais que foram extintos durante o dia”.
“Reposicionarmos meios para adotar estratégia diferente com o início da noite e continuamos a fazer proteção da freguesia de Ermida”, referiu Rui Costa.
O comandante sub-regional do Vale do Ave que rendeu Marco Domingues, responsável pelo Alto Minho acrescentou que “os idosos e pessoas com mobilidade reduzida [de Ermida] continuam abrigados na Igreja de Entre-Ambos-os Rios”.
“Não há condições para voltarem a casa. Estão a ser fornecidas refeições, fornecimento de água e todas as comodidades necessárias. Está tudo a ser acautelada com os serviços do município a necessidade de garantir pernoita noutro local. O caso da população idosa está a ser monitorizado e devidamente acompanhado”, frisou.
Segundo o responsável, o incêndio que deflagrou no sábado ás 21h47, no lugar de Parada, freguesia de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, causou hoje “ferimentos ligeiros em cinco bombeiros” que seguiam na viatura de Vila Nova de Tazem, em Gouveia, no distrito da Guarda, que se despistou e tombou na autoestrada A3 em Rebordões de Souto, no concelho de Ponte de Lima.
“Não há registo de mais feridos entre população e operacionais no terreno e, em residências de primeira habitação. Há registos de danos em abrigos de gado e anexos de alfaias agrícolas”, referiu Rui Costa.
O responsável explicou que a Estrada Nacional (EN) 203, “está condicionada em Cidadelhe por causa do fumo”.
Às 21h48, segundo o sítio na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) 385 operacionais e 128 viaturas.