
Os incêndios em Portugal voltam a ser um dos principais temas deste episódio do podcast Miguel Sousa Tavares de Viva Voz, com a capacidade de Luís Montenegro para lidar com as crises a ser questionada, bem como a sua frase de que esteve sempre "ao leme" do combate: “Ele não vê a onda a vir antes que ela arrebente na areia, só é reativo. Não é preventivo em relação às coisas e depois fica um bocadinho perdido”.
O jornalista julga que teria sido melhor para o primeiro-ministro admitir os erros e garantir não voltar a cometê-los para o ano. “Se ele dissesse isto, acho que uma maioria de portugueses entendia e apoiava”. Porém, o pecado original, que fez disparar a desertificação do interior e criou as condições para estes grandes fogos, estará situado em meados dos anos 80: “Tudo isto começou no primeiro governo de Cavaco Silva, quando ele vendeu a agricultura portuguesa a troco de 120 milhões de contos, na altura a Bruxelas”.
Devido às suas considerações pró-Israel sobre a guerra em Gaza, Miguel Sousa Tavares vê ainda a escolha da comentadora Helena Ferro Gouveia para as listas da coligação PSD/CDS/IL à Assembleia Municipal de Lisboa como um possível problema para Carlos Moedas.
No improviso, aborda-se o muito dinheiro gasto pelos clubes portugueses em transferências de jogadores estrangeiros: “Eu pergunto se em Portugal não há ninguém capaz – somos um país que exporta tantos treinadores, tantos jogadores, e só os clubes portugueses de topo é que não os encontram”.
Miguel Sousa Tavares de Viva Voz é um podcast de Paula Santos e que neste episódio foi conduzido por João Pedro Barros. Oiça e subscreva na aplicação que usa no seu smartphone para ouvir podcasts ou acompanhe em Expresso.pt.