
O JPP entregou, esta manhã, no tribunal do Funchal, as suas listas de candidatos a todos os órgãos autárquicos do concelho do Funchal, apontando tratar-se de uma lista de "pessoas livres", que pretende "transformar o Funchal". A cabeça-de-lista quis destacar o facto de 9 dos 15 elementos serem independentes. “Sei de pessoas que dizem que o JPP não tem quadros, pois bem, aqui está a resposta”, referiu Fátima Aveiro.
A candidata considera que "o número de independentes que decidiu abraçar este projecto demonstra a capacidade do JPP para atrair pessoas, e estas pessoas o que me dizem é que o fazem, essencialmente, por duas razões: por coragem para ajudar a acabar com esta espécie de fatalismo de os funchalense terem de escolher sempre os mesmos dois partidos, o PSD e o PS, quer um quer outro já provaram que não são muito diferentes, ambos já estiveram à frente da Câmara e ninguém deu pela diferença: Depois, porque entendem que o JPP é o único partido capaz de oferecer uma verdadeira mudança, um partido livre dos poderes regionais que tudo controlam".
O JPPé a única alternativa para transformar o Funchal, acabar com uma gestão elitista, que se afastou dos cidadãos e esteve focada apenas em grupos de interesse, descurou o grave problema da habitação, afastou os jovens e as classes média e trabalhadora da sua cidade. A minha equipa é composta por homens e mulheres livres, com carreiras profissionais sólidas, que não vivem da política, o que não acontece com a lista PSD/CDS. Fátima Aveiro
A cabeça-de-lista quis frisar que aqueles que a acompanham nesta candidatura são "quadros profissionais que querem efectivamente ajudar a transformar o Funchal, com a sua entrega, missão e vontade de trabalhar numa outra proposta política realista para o Funchal". Entre as prioridades está "um plano para a construção de habitação a preços compatíveis com os salários, utilizando para o efeito os 1.050 prédios rústicos e urbanos existentes no concelho, propriedade da Região; reduzir o custo de vida, encetando contactos para que o Funchal disponha de mais uma cadeia de supermercados, e, já agora, era importante que esta Câmara esclarecesse por que razão mantém bloqueada a entrada do LIDL no Funchal. Sabendo que isso é um desejo das populações para reduzir o preço dos alimentos, o que se pergunta é que interesses por trás deste bloqueio, quem é que esta Câmara está a proteger.”
A transparência será “um valor cimeiro de uma gestão JPP na Câmara do Funchal”, assume Fátima Aveiro. “Este projecto do JPP é agregador, envolvente. Vamos contar com todos os que se identificam como o nosso projecto", disse a cabeça-de-lista, acrescentando que o JPP não vai perseguir ninguém, "como faz o partido maioritário". "Vamos construir uma cidade com todos e para todos, um projecto autónomo, sem ordens nem influências da Quinta Vigia. Vamos pugnar por uma gestão com políticas adequadas, eficientes e transparentes para responder às reais necessidades das pessoas, das famílias, dos jovens, dos comerciantes, dos pequenos e médios empresários. Uma cidade com menos trânsito, limpa, arejada, com mais espaços verdes. Uma cidade onde todos os empresários, e não apenas alguns, através de uma plataforma que será criada, poderão aceder aos concursos lançados pelo município", apontou.
Fátima Aveiro revelou que se encontra em fase final o programa autárquico do JPP, anunciado que será disponibilizado proximamente nas redes sociais para que todos possam consultar. “Não são páginas de nada. São páginas com soluções realistas para responder à inércia em que a actual gestão camarária colocou o Funchal, vamos devolver a cidade aos funchalenses", terminou.