
A Autoridade Regional para as Condições do Trabalho está a investigar o acidente que, na tarde de ontem, provocou a morte de um trabalhador de cerca de 50 anos na obra do Hospital Central e Universitário da Madeira.
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Foi assim aberto um inquérito para apurar se existiram falhas ao nível das regras de segurança do trabalho e identificar possíveis responsáveis.
Ao DIÁRIO, Benício Nunes salientou que, sempre que existe um acidente grave, a inspecção procede, de imediato, à elaboração do respectivo inquérito e às averiguações para saber em que circunstâncias ocorreu o sinistro.
O Inspector Regional do Trabalho referiu que no primeiro semestre deste ano foram fiscalizadas, “por iniciativa do próprio serviço”, 96 locais de trabalho e a situação de 1.031 trabalhadores.
Já em 2024 foram inspecionados 91 obras e a situação de693 trabalhadores. Ou seja, só no primeiro semestre de 2025 as inspecções feitas já ultrapassaram as de 2024.
“Um acidente mortal é muito. Nós trabalhamos para zero acidentes. O Sindicato da Construção Civil tem colaborado com a Autoridade Regional para as Condições do Trabalho no sentido de denunciar as situações de incumprimento. Toda a prevenção é pouca", acrescentou.
Este é o segundo acidente de trabalho mortal ocorrido este ano. A morte anterior foi também no sector da construção civil.